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quinta-feira, 25 de julho de 2024

A concentração da mídia no Brasil e seu impacto na pluralidade de ideias

Esta dissertação busca analisar a concentração de mídia no Brasil e os impactos que ela produz do ponto de vista da pluralidade de ideias e da diversidade de opiniões. A análise tem como pano de fundo a mídia hegemônica, liderada pelo grupo Globo de Comunicações e constituída por poucos grupos de mídia, além dos grupos religiosos, como Record e Rede Vida de Televisão. Tais grupos, encontram no neoliberalismo um pilar ideológico fundamental para o espraiamento das ideias da classe dominante. Por outro lado, a contra-hegemonia, ainda que incipiente, é feita por meio da mídia independente e progressista, que pauta, principalmente, a luta de classes. Além disso, as análises permeiam também no porquê de o Brasil ainda não ter implementado um marco regulatório de mídia ou, senão, ao menos um dispositivo constitucional relativo à comunicação que proíba tal concentração (oligopólios e monopólios). Importante ressaltar que, nesta dissertação, diversos conceitos são abordados, como o liberalismo, o neoliberalismo, a democracia, a hegemonia e a luta de classes. Para além disso, busca-se aprofundar o debate sobre o marco regulatório, a imprensa, a legislação, as mídias alternativas e a própria concentração de mídia. Para tanto, diversos autores, profundos conhecedores sobre o tema, foram pesquisados. Dentre muitos, destacam-se Costella (1970), Marx e Engels (1987), Bobbio (1994), Gramsci (2000), Lima (2001), Fonseca (2004), Chauí (2004, 2006), Harvey (2008), Moraes, Ramonet e Serrano (2016) e Souza (2016, 2018). Ademais, a internet — sites, jornais, revistas e artigos —, bem como leis, marcos regulatórios e a própria Constituição de 1988 também serviram de base à pesquisa.

Palavras-chave: Mídia. Hegemonia. Concentração.

Autor:

Divino Barros Vieira

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