E mais um dia amanheceu, com a chegada do Astro Rei, anunciando que o mundo continua em sua caminhada… intrigas, traições, brigas entre povos… violência gratuita, sem explicação…tudo isso mesclado com pedidos de socorro de uma sociedade que já não aguenta tanta dor, tanto sofrimento causados por um sistema que é injusto para com a maioria de seus componentes…
Quando ligamos a TV para nos inteirarmos das novidades que ocorrem no mundo a única coisa que vemos, do inicio ao fim do telejornal, são informes de guerra, de intolerância no nosso mundo. Dava até para dizer que alguma divindade sedenta por sangue está por trás de tudo isso, pois rios e rios de sangue correm por nosso planeta sob as mais esdrúxulas desculpas…
Que eu me lembre, desde o dia em que nasci… e já faz um bom tempo… até o dia de hoje, o mundo não viveu um dia sequer sem que notícias de conflitos estivessem ocorrendo em alguma parte do mundo. Ao que parece, o ser humano não sabe viver em paz com seus semelhantes… para que tal seja possível, somente se a forma de pensar de um seja exatamente igual à dos outros componentes… e, lógico, isso é impossível…
Gosto de histórias em quadrinhos… até mais que romances tradicionais… e me lembro de uma série italiana, “Dampyr”, onde o personagem principal é um caçador de vampiros… e onde os caça? Nos locais onde há guerra, conflitos entre povos… e porque sua ação se passa nesse cenário? Simples… se há terror e destruição causados pelas mãos da humanidade, ninguém espera que seres sobrenaturais se banqueteiem durante as batalhas… portanto eles passam despercebidos e, para a população esses seres são somente lenda, historinha para assustar as crianças…
Não estou dizendo que esses seres sobrenaturais realmente existam… longe disso! Estou apenas falando que a humanidade é seu próprio algoz, e faz de tudo para aniquilar-se, em nome das mais estapafúrdias desculpas…
Vamos aprender a viver em paz entre os povos? Tomara que sim… pois, ao menos por enquanto, essa parece uma utopia… afinal, os motivos mais idiotas fazem com que as pessoas olhem para seu semelhante como se esse fosse o maior dos inimigos… um monstro a ser destruído… sem perceber que, ao reduzir assim aquele que apenas é diferente, torna toda o mundo uma grande comunidade monstruosa…