O mercado vegano está em expansão e os consumidores exigentes com os posicionamentos das marcas
Celebrado no dia 01 de novembro, o Dia Mundial Mundial do Veganismo foi criado para comemorar a consciência vegana, em protesto ao consumo de produtos de origem animal. De acordo com levantamento realizado pelo Mercado Livre, o consumo de itens sustentáveis registrou aumento de 40% no Brasil em 2023, ficando acima da América Latina, cujo crescimento foi de 30% no mesmo período. Já segundo dados do Ministério da Economia, o número de empresas abertas com o termo vegano no nome cresceu 500% nos últimos 100 anos.
O setor vive um momento de expansão, uma vez que o consumidor está mais consciente com os produtos que consome e exige cada vez mais transparência e posicionamentos das marcas, além de buscar por preços mais acessíveis, segundo a pesquisa “Sustainability Sector Index 2023, realizada pela consultoria Kantar.
“Os consumidores se sentem bem ao comprar de uma marca vegana, pois mesmo que não sejam totalmente adeptos ao estilo de vida, querem começar aos poucos a colaborar para um consumo mais consciente”, conta Isabela Chusid, CEO e fundadora da Linus, marca de lifestyle sustentável criadora da primeira sandália vegana nacional. As sandálias Linus são compostas por 70% de fontes renováveis, material 100% reciclável, a empresa sempre compartilha com a comunidade o processo de produção do produto nas redes sociais.
“Fico muito feliz em ver esse movimento ganhando força. Quando começamos a positiv.a em 2016, fornecedores terceiros me achavam muito chata por exigir uma formulação com comprovação que cada ingrediente não foi testado em animais. Fomos a primeira empresa de produtos de limpeza do Brasil a certificar com a SVB, selo vegano respeitado no Brasil. Hoje, fornecedores que me “criticavam”, lançaram marcas de produtos de limpeza veganos. O mundo está em constante evolução, seja por consciência ou pressão do consumidor”, reforça Marcella Zambardino, CIO e sócia fundadora da positiv.a, marca de produtos de limpeza e autocuidado ecológicos.
A empresa foi pioneira ao colocar no mercado embalagens feitas de plásticos retirados do oceano e assinou com a ONU e com o Sistema B, o compromisso de ser Net Zero até 2030, durante a COP25.
Sobre a positiv.a:
A positiv.a é uma marca de limpeza e autocuidado ecológicos com produtos para cuidar da casa, do corpo e, ao mesmo tempo, da natureza. Criada em 2016, a empresa tem no portfólio artigos para lavanderia, cozinha, superfícies, banho, higiene bucal, desodorante e pele, com embalagens feitas de plástico e papel reciclados Certificada pelo Sistema B desde 2017, a positiv.a tem entre os diferenciais a inovação, com itens de base vegetal, biodegradáveis, eficientes e circulares; a construção de uma comunidade de marca alinhada com os propósitos da companhia; a disponibilidade, com presença digital e física no varejo; e a cada vez mais uma melhor acessibilidade, por meio da democratização do acesso aos produtos ecológicos. Desde a criação, a empresa já evitou a poluição de 1,5 bilhão de litros de água, adotou plástico reciclado, deixando de usar mais de 54 toneladas de plástico virgem e reutilizou mais de 1,4 toneladas de rede de pesca, além de gerar mais de R$2,3MM de renda para pequenos produtores. Todo esse impacto rendeu à positiv.a o reconhecimento como uma das 10 startups mais conscientes pelo Movimento Capitalismo Consciente Brasil.
Sobre a Linus
A fashiontech Linus é uma marca de lifestyle sustentável que existe para transformar o bem-estar em um estilo de vida presente na relação das pessoas com elas mesmas, com os outros e com o planeta. O cuidado se inicia com a criação da primeira sandália de plástico vegana nacional, confortável, atemporal e versátil, projetada por designers, engenheiros de material, especialistas em palmilha e ortopedistas e reflete no planeta por meio do cuidado com o meio ambiente. A marca compensa a emissão de carbono e todo o plástico e papel que produz e, além disso, também é certificada pela The Vegan Society, instituição reconhecida internacionalmente por assegurar que os produtos não contém ingredientes de origem animal e não são testados em animais. Criada por Isabela Chusid, eleita entre os jovens mais promissores do Brasil abaixo dos 30 anos pela Forbes, na lista Under 30 de 2021, a marca cresceu 700% na pandemia e, em setembro de 2021, esteve presente na New York Fashion Week, uma das principais semanas de moda do mundo. Em fevereiro de 2022, a marca anunciou o início da operação na Europa por meio do e-commerce europeu.
Autora:
Rosimere Basílio