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quarta-feira, 23 de abril de 2025

A Importância Da Educação Emocional: A Sexualidade Infanto Juvenil E as Ações Preventivas: Na Escola e na Família.

É quando alguém olha nos meus olhos, não apenas enxergando minha presença física, mas especialmente, me sentindo na essência: minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos. É quando de formas multifacetadas, o outro (a) me diz: “Eu vejo você!”. Isso não se restringindo à palavras, mas sobretudo por gestos, uma escuta atenta, que permeia o ato da presença plena. Ser visto de verdade é uma experiência transformadora! É sentir-se validado (a), compreendido e acolhido (a) na mais plena complexidade e beleza.

É ter a certeza, de que somos importantes, de que nossa existência e presença, tem significado e propósito permanentes. Quando recebemos atenção autêntica, nos sentimos encorajados e como resultado, nos abrimos e compartilhamos nosso ser, nossas histórias e nos conectamos de maneira profunda.

A atenção cria um espaço seguro onde podemos ser vulneráveis, onde é possível nos despir, nos libertando das máscaras sociais e como consequência, nos revelamos como somos, sem medos, julgamentos ou rejeições. No amor, a atenção é o alimento que nutre a intimidade e fortalece os laços.

É por meio dos pequenos gestos de cuidado, da empatia, nas formas de se escutar e na presença genuína, que construímos relacionamentos sólidos e duradouros. Quando nos sentimos verdadeiramente vistos e compreendidos pelo outro, experimentamos uma sensação de pertencimento e conexão, os quais; vão muito além das palavras.

Mas, a atenção não se limita apenas aos relacionamentos amorosos, ela é fundamental em todas ás esferas da vida, na amizade, na família, no trabalho e na comunidade ao darmos á devida atenção ao nosso próximo, assim é reconhecido o verdadeiro sentido de humanidade e e valor intrínseco.

Ao permitir que sejamos vistos, nos abrimos ás possibilidades de conexão, autêntica e transformadora. Que possamos cultivar a arte da atenção em nossas vidas, que possamos olhar nos olhos uns dos outros com presença, empatia e curiosidade genuínas. Que assim possamos dizer: “eu vejo você!”, não nos restringindo ao uso de palavras, mas com nossas ações, tempo e dedicação.

Afinal, ser visto e ver o outro de verdade é um dos maiores tesouros da humanidade, da existência humana, na experiência humana. É a mais profunda linguagem do amor – um amor que valoriza, reconhece e celebra, a singularidade de cada ser.

Claudinei Telles
Telles
O autor é mestrando em Educação. Filósofo, Teólogo, Pedagogo, licenciado em Letras, Historiador. Neuropsicopedagogo, Orientador Educacional, Psicopedagogo, Especialista em Ciência da Religião, Especialista em Teologia Bíblica. Atuou como Teólogo (Igreja Batista), além de Professor de Teologia. Também, é autor do Livro: "As Quatro Estações e a Vida Cristã (períodos Ciclicos) Entre eu e Deus. Editora: Autografia, Rio de Janeiro, 2024.

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