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domingo, 28 de abril de 2024

Dengue em alta: gestores públicos sob pressão

Diante do avanço alarmante dos casos de dengue em todo o Brasil, os gestores públicos enfrentam uma pressão crescente para implementar medidas que amenizem os impactos da intensificação da transmissão do vírus.

De acordo com último levantamento, foram registrados 105.875 casos, um patamar já próximo ao das semanas de abril do ano passado. Essa realidade exige uma resposta urgente e eficaz por parte dos gestores públicos, que devem estar preparados para lidar com o aumento da demanda por serviços de saúde e a sobrecarga dos sistemas de atendimento.

Além de investimentos em infraestrutura e recursos humanos, os gestores públicos devem adotar medidas de educação e conscientização da população. Campanhas de informação sobre medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e cuidados com a higiene pessoal, são consideradas fundamentais para envolver a comunidade no enfrentamento da dengue.

Barbara Krysttal, Gestora de Políticas Públicas (USP), alerta para o fato do Brasil não estar enfrentando um inimigo desconhecido. “Existe uma obrigatoriedade constitucional de obrigação da esfera municipal, entre elas temos a limpeza urbana. A gestão municipal precisa fazer investimentos reais e com efetividade na construção de saneamento, poda de árvore e limpeza urbana, de logradouros e galerias, junto a um planejamento com publicidade e transparência das datas e os horários de passagem dos fumacês pelos bairros de todas as cidades do Brasil”, diz Bárbara.

Diante do cenário desafiador apresentado pelo avanço da dengue no Brasil, os gestores públicos enfrentam uma lista extensa de responsabilidades: os profissionais de saúde precisam de capacitação e de equipamentos para diagnosticar, tratar e monitorar os casos de dengue de forma eficiente.

A gestora aponta que não podemos viver uma epidemia de ausência de políticas públicas e serviços públicos básicos. “Não podemos decretar estado de emergência ou solicitar crédito adicional, apenas quando uma situação relacionada à dengue se tornar crítica”, indaga Bárbara.

Em pronunciamento, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou que a vacinação contra a dengue será feita de forma gradual e que o combate à doença é prioridade do governo. A ministra apontou que é imprescindível um esforço conjunto entre os órgãos governamentais, profissionais de saúde e a população para conter a propagação da doença e reduzir suas consequências devastadoras.

Autoria:

IT Comunicação 

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