Já passou a data suprema do Cristianismo. Agora nos preparamos para o início de um novo ano. Engraçado esse conceito de ano novo, não é mesmo? É como se, de repente, passássemos uma borracha em tudo que passou e reiniciássemos nossa vida, a partir do zero…
Sim… é como se apertássemos um botão no grande painel que controla a vida… o mundo… e começássemos tudo novamente… novos sonhos, novos projetos, novas realizações…
Quem nunca fez uma resolução de ano novo… que acabou não sendo cumprida? Acredito que a maioria já traçou suas metas e jurou que mudaria uma série de hábitos e costumes… para dali a alguns dias deixar sua lista de intenções esquecida em algum canto de sua memória e seguir sua vida como sempre fez…
É que velhos hábitos são difíceis de serem deixados de lado… por mais que você se esforce, não é uma lista com alguns itens anotados que te fará mudar sua forma de agir… a mudança tem que vir de dentro, de sua alma. E essa, sem dúvida, é a mais difícil…
Não estou dizendo que listas de resoluções não são bem vindas… é claro que o são. O que estou dizendo é que por mais que desejemos segui-las, nem sempre conseguimos. E por uma série de fatores. Um deles é que, geralmente, essa lista é feita baseada no que as pessoas ao nosso redor pensam e desejam, normalmente não é uma resolução genuinamente nossa.
Como assim, talvez você me pergunte… simples… as pessoas que gravitam ao nosso redor… principalmente aquelas mais caras a nós… tem uma imagem formada sobre como gostariam que fossemos realmente… e na maioria das vezes, não correspondemos a essa imagem. E é ai que entram as resoluções de ano novo… e é aí que elas fracassam. Porque temos nossa individualidade… nossa personalidade. E por mais que queiramos, é muito difícil nos moldarmos para que encaixemos no personagem ideal que as pessoas desejam… pois aí teríamos que abrir mão de nosso eu e vivermos uma mentira… ou seja… estaríamos vegetando, mortos em vida…
Show!!! excelente crônica.
Muito obrigada, Luisa… fico feliz que tenha gostado!!!