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domingo, 28 de abril de 2024

Palestina entre guerra e paz

Foi em 1947, que a ONU partilhou a Palestina em dois Estados, sob a influência Americana e Ocidental, um Judeu e outro Árabe, face á rejeicão da liga dos paises árabes. 

Em 1948, os Judeus, suportados pelos ocidentais e Estados Unidos, instalaram um Estado de Israel, contra a vontade do Egito, da Síria e outros países da região.

Consequências de centenas de milhares de palestinos expulsos, e/ou obrigados a deixar seus territórios para erradicar-se nos países vizinhos.

Hoje assiste-se a uma revolta dos palestinos sob a ocupacao, 07 de outubro 2023, liderada por  Hamas, grupo da resistência em prol de um estado  palestino, livre e soberano, face ao bloco colonialista ocidental, que mascra e humilia o povo palestino sob o pretexto da legitima defesa de um estado isrealense, militarmente racista, mata descrimnadamente e desfigura o territorio palestino, circado, desarmado, sem apoio a não ser dos povos livres e solidários.

O contexto palestino, o mais injusticado do planeta, sob o complice dos ocidentais e Estados Unidos, tornou-se objeto da erradicacao, da miseria e discriminacão racial, por mais de 70 anos.

Tal tragédia do povo palestiniano preocupa o mundo, devido às bombas e fogo incessante sem como parar ou frear,  salvando vidas, crianças, idosos e mulheres grávidas, feridos, doentes, incapazes, e demais pessoas inocentes expostos, indiscriminadamente a violência, por um estado criminoso, isralense, levado pelo sentimento de ódio, de vingança, de fúria, e genocidio.

Os rádios, televisão, imprensa escrita, imparciais não param de noticiar sobre o número dos mortos que ultrapassou mais de 8000 vítimas, motivo bombas e explosões, através de mísseis e tanques bombardeando tudo, com armas, aviões de guerra e fosforo prohibido internacionalmente, cuja complicidade dos Estados Unidos agravante,  cobrindo todos esses massacres contra hospitais, escolas, universidades, igrejas e mesquitas, além das infraestruturas destruídas,  saneamento básico, eletricidade, ruas e estradas.

A ação do Hamas, num contexto da impunidade israelense, tornou-se a única forma de reivindicar os direitos dos palestinos, perante a paralisação da comunidade internacional, presa aos poderes ocidentais, tímida quanto à questão palestina, em detrimento do massacre isrelense, sob os olhos e assistência dos Estados Unidos. 

Consequência disso, 07 de outubro 2023, um posto militar fronteiriço isrealense foi atacado, por  grupo armado, Hamas, numa operação “Diluvio de Al-Aqsa”,  tal ataque chamou atenção da comunidade internacional, dividido entre os simpatizantes e contrariantes, Estados Unidos, primeiros a decretar a guerra a Palestina,  através da máquina mortífera isralense,   suportada financeiramente, militarmente, disponibilizando navios de porta aviões e equipamentos tecnológicos para o Estado israel, consultores de guerra, visando exacerbar seus crimes, matar indiscriminadamente e exterminar este povo sobre seu terreno, ou deslocá-lo definitivamente para outras regiões e zonas.

O Israel comite crimes com cumplice dos Estados Unidos, travando uma guerra ilegal sob o lima “Espadas de Ferro”, titulo do genocidio israelense, devido as decisoes  irresponsaveis, atacando e matando nos hospitais, nas escolas, nas igrejas, mesquitas, cujos desparecidos continuam sob cumbros, numa posicão de intimidação e aterrorizar o povo, expulsando-o  das terras definitivamente para as regiões vizinhas, Egito, Jorndania, Siria ou Libano.

Até a Torá, livro do jeudeu, prova a legitimidade da defesa dos palestinos, face a dor, opressão e expulsao, cegamente injusticado, por meios falsos e intoxicação de seus ambientes e dos rótulos enganosos que manipulam qualquer tentativa de paz e cessar fogo, cometindo violências e terrorismo, abrindo assim caminho a selvageria, derramar o sangue, em tragédias horríveis.

No quadro deste conflito entre Hamas e Israel, denunciado a nível Internacional, o Conselho de Segurança, reúne-se, quarta-feira passada, recusando adoptar o projecto de resolução dos EUA , consequência das manobras, por não  denunciar Israel e suas práticas, face ao excesso de uso da força militar contra os civis inocentes, numa guerra desigual, para cessar-fogo.

A Rússia e a China usaram assim o seu poder de veto contra o projecto de resolução americana no Conselho de Segurança, cúmplice do Israel diante das violências conto os civis na Faixa de Gaza, levanto a votação desta resolução, 10 membros do Conselho votaram em favor da guerra contra Hamas, cujos 3 votos, decisivos contra da Rússia, China e Emirados Árabes Unidos vetaram tal resolução.

O representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzia,  na margem da sessão do Conselho de Segurança, caracterizou o projecto de resolução americana como equivale a uma licença do Conselho de Segurança, continuando o ataque israelita, contra os civis,  desnorteado e desacreditado  o papel arbitral do Conselho da Seguranca.

Tais  violações do direito humanitário internacional na gaza preocupa, podendo excerbar o conflito no Médio Oriente, pelo qual os Estados Unidos engajados para influenciar as resoluções do Conselho de Segurança em favor da operação israelita, violando sistematicamente o direito humanitário internacional, consequência de mais ódio, violência, descrimnacao e segregação racial.

 Finalmente, o enviado da China às Nações Unidas, quando vieram as provas, agir em consequência, aquilo que o projecto de resolução americano constitui um risco, se for adoptado no Conselho de Segurança, capaz de destruir todas as esperanças de alcançar uma solução de dois Estados, além de não reflectir os fortes apelos globais para um cessar-fogo entre  Israel e Gaza, e o resto da palestina.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI                             
Pesquisador e professor universitário, Rabat, Marrocos

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