A saúde mental de crianças e adolescentes é um tema de extrema importância e que sempre merece atenção. O bem-estar psicológico desta faixa etária desempenha um papel crucial em seu desenvolvimento, influenciando diretamente a qualidade de vida presente e futura. Reconhecer os desafios que podem afetar a saúde mental deles e compreender como podemos apoiá-los neste aspecto é fundamental para garantir um futuro mais saudável e equilibrado.
Neste mês, é lembrado o Setembro Amarelo, que chama a atenção para a prevenção ao suicídio. Entender este problema complexo é essencial, já que não existe uma única causa que leve crianças e adolescentes a considerar a possibilidade de tirar suas próprias vidas. Trata-se de uma questão multifatorial, influenciada por diversos fatores, incluindo aspectos biológicos, histórico familiar e realidade socioambiental. O suicídio já é a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, e tem crescido também entre crianças de 5 a 14 anos, no Brasil e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A identificação de transtornos durante a infância e a adolescência pode ser um desafio, mas alguns sinais ajudam a identificar que a criança precisa de apoio. São eles: dificuldade na escola e problemas para se concentrar; agressividade; tentativas de se machucar com frequência; evitar amigos e familiares; passar por mudanças constantes de humor; falta de energia e motivação; dificuldades para dormir ou muitos pesadelos; além do costume de se queixar muito sobre dores ou desconfortos físicos.
E-book sobre saúde mental
A Fundação Abrinq produziu o e-book Saúde mental na infância e adolescência, com informações sobre o que é saúde mental, como cuidar, quais são os transtornos mentais mais comuns entre crianças e adolescentes e os seus sintomas, quais cuidados podem ser tomados e como a internet pode influenciar no bem-estar dos pequenos.
Autor:
Leandro Andrade
Saúde mental é primordial e pode determinar muito do que se faz/fará e/ou sente.