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quinta-feira, 25 de julho de 2024

O Amor – Parte três

Bem, como eu já disse anteriormente, o AMOR é uma coisa complexa. Tão complexa que o que separa o AMOR do ÓDIO são pequenos detalhes, tão insignificantes, que escapam de uma análise mais superficial. Mas é do AMOR que estamos falando, portanto, voltemos a ele. Hoje vou falar de uma etapa da vida que a maioria das pessoas almejam. Vou falar do objetivo primeiro do namoro entre duas pessoas que se conhecem, que se gostam… ou seja, do CASAMENTO. Tudo bem, nem todo mundo que começa um relacionamento com outro alguém tem por objetivo se casar… afinal, a vida a dois não é para qualquer um, uma vez que exige abnegação, comprometimento… e muitas pessoas não estão prontas para abrir mão de sua intimidade e dividi-la com outrem. Algumas até seguem em frente, mesmo indo contra seus instintos…e, na maioria das vezes, seu relacionamento vai por água abaixo…. não porque ela não tente salvar sua união, mas porque ela não foi feita para ficar ligada a outro alguém “para sempre”…

A união de um casal tem como principal objetivo a perpetuação da espécie, isso é ponto pacífico, por mais que muitas pessoas gritem contra. Novamente voltamos à observação acima… o casamento não é para qualquer um. E agora vou dizer algo que, tenho certeza, muitas pessoas vão detestar, vão criticar e por aí vai… casamento real só existe entre duas pessoas de sexos diferentes. E só é consumado quando dessa união nascem seus descendentes. Ou seja… quando duas pessoas de sexo diferente se unem, mas dessa união não há descendentes, essa união pode ser chamada do que quiser, menos de casamento. Porque ele, na verdade, jamais foi consumado. Se as duas pessoas em questão pertencem ao mesmo sexo, bem, não preciso nem terminar o pensamento… afinal, dois iguais não têm como produzir um descendente. “Ah, mas posso fazer uma inseminação artificial”, pode alegar uma lésbica, ou “posso pagar para uma mulher ser minha barriga de aluguel”, pode dizer um gay. Tudo bem… nada contra nem a favor. Mas essa criança, gerada que foi de maneira não convencional, não é fruto da união das duas pessoas em questão. Elas podem ama-la incondicionalmente, mas essa criança não é o fruto do amor entre essas duas pessoas. Ou seja, por mais que aleguem que ela é o fruto de seu amor, de fato não é… por mais que as personagens em questão não queiram admitir, estarão sempre ligadas a outro alguém que não seus parceiros.

Por que estou dizendo isso, mesmo sabendo que a grande maioria irá discordar e alguns mais afoitos irão inclusive fazer comentários um pouco mais pesados? Porque essa é uma verdade indiscutível da vida. Deixe em uma ilha solitária, isolada do mundo, um grupo apenas de mulheres e em outra ilha um grupo apenas de homens. E que esses dois grupos jamais se encontrem. E também não deixe nenhum meio tecnológico ao alcance desses dois grupos. No final dessa geração não haverá nenhum sobrevivente em ambos os grupos. Por que? Simples, como eu já disse anteriormente… dois iguais não se reproduzem… não é nada contra grupo nenhum… simplesmente é a biologia seguindo seu curso natural…  

“Ah, você é homofobica”… de maneira alguma. Não estou, nesse texto, discutindo gêneros. Estou falando de casamento e sua finalidade. E qual é a finalidade primeira de um casamento? Repito novamente… a perpetuação da espécie. E o que isso tem a ver com o AMOR? Tudo… afinal, sem o AMOR, a atração entre duas pessoas de sexo diferente não existe. E o amor, no caso, pode tomar mil e uma formas, não importa. Pode ser uma simples atração, uma paixão forte, pode até mesmo ser uma forma suave do AMOR, por que não? O que importa para a NATUREZA é que esses dois indivíduos se encontrem, acasalem e, deste acasalamento, nasça um descendente. Se ficarão juntos, se irão ser felizes para sempre, se cuidarão com carinho de sua prole, isso não importa para a NATUREZA. O que ela faz é que a vida siga seu curso e haja condições da espécie se perpetuar… o resto… é mera consequência!  

Tania Miranda
Tania Miranda
Trabalho na Secretaria de Estado de Educação do Estado de São Paulo e minha função é "Agente de Organização Escolar", embora no momento esteja emprestada para o TRE-SP, onde exerço a função de "Auxiliar Cartorário". Adoro escrever, e no momento (maio de 2023) estou publicando meu primeiro livro pela Editora Versiprosa...

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