INTRODUÇÃO
Como docente que já percorreu ás três esferas da Educação, sempre me deparei com algo que sempre me chamou atenção: a “utopia” do Ensino Religioso nas Escolas, especialmente; nas escolas públicas (Municipais e Estaduais). Se o Ensino Religioso faz parte do contexto curricular, por que pouco ou quase nenhum efeito efetivo produz, nas manifestações comportamentais de nossos alunos? (tipicamente, pré-adolescentes e adolescentes).
Primeiro ponto, no sentido de responder a pergunta inicial: Antes de mais nada é preciso entender, que o assunto é muito vasto e o espaço é incompatível ás exigências que se faz, diante dos questionamentos que se tem.
“Folego de Vidas” e não: “Folego de vida” Como aparece na maioria das Traduções em Português. (Gênesis 2:07).
Ninguém entende o presente sem buscar subsídios no passado. Essa premissa é fundamental, na busca de compreender a estrutura humana. É preciso compreender, que quando Deus “soprou” nas narinas humana, Ele “soprou o folego de Vidas e não vida. Desta forma, a Antropologia coaduna-se ao preceito bíblico, pois Antropologicamente, nossa estrutura é formada por: Corpo, alma e Espírito. Uma Tricotomia e não uma Dicotomia. Nossas crianças: pulam, saltam, brincam, gastam suas energias das mais diversas formas e modos, de colocarem para fora, suas energias motoras, físicas, emocionais e psicomotoras. Por outro lado, a alma é preponderante nestes processos de desenvolvimento, é ali que expressamos nossos sentimentos, emoções nos tornando, uma “boa alma”, aquilo que popularmente, chamamos de boa índole, isto é; uma pessoa concatenada aos processos de virtude e moral. No entanto; na escola se trabalham eficazmente: os dois primeiros aspectos: Físico (corpo) e Alma (sentimentos, afetos e emoções), conquanto; a terceira via na formação humana inicial é completamente esquecida, isto é; “O espírito”.
O “espírito” está morto! “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (Evangelho de João 3:06). “Um Professor espiritualmente morto não tem como ensinar o caminho da vida”. (Não se pode dar aquilo que não tem).
É preciso compreender: “Se um cego guiar outro cego, ambos cairão no abismo”. (Lucas 6:39). É possível alguma pessoa” morta” espiritualmente falando conduzir outra á vida?”. A escola trabalha o corpo e a alma, mas negligencia totalmente, o espírito. Dentro da Tricotomia bíblica, a essência humana sofreu uma reverse bastante significativa, o “pecado” desfigurou o princípio ativo, pois antes do homem comer do fruto proibido, Deus estava feliz diante daquilo que havia criado, pois: “E viu Deus tudo quanto tinha feito e viu que era muito bom!”. Se inicialmente era tão bom, por que ficou tão ruim? Por uma simples razão, o homem nasceu bom na sua forma original e se tornou ruim, após desobedecer a Deus. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Não se trata câncer com aspirina, como também, não se trata coisas espirituais com remédios humanos.
Os homens tem procurado tratar do espírito de nossas crianças com ensinamentos e metodologias humanas (pedagogias humanas). Os resultados não poderiam ser diferentes: os relatos de fatos de desinteligências, entre Professores e Alunos, é um reflexo das relações estremecidas e dilaceradas, nas formas de convivência familiar. Nem a Pedagogia de Paulo Freire, nem as Teorias Pedagógicas mais modernas são e nunca serão capazes de dar ao homem, aquilo que ele não tem: “Vida espiritual”.
ENSINO RELIGIOSO É UM ENSINO COM MUITA RELIGIÃO E NADA DE DEUS. (…Sem mim, nada podeis fazer). Estamos “enxugando gelo”!
BNCC E PD Não falam a mesma Língua, Ambos caminham por caminhos opostos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) não te base alguma para tratar sobre a PD (Palavra de Deus) Primeiro porque, a BNCC é totalmente fruto do pensar meramente humano, ela não pode dar “aquilo que não tem” (Vida) por outro lado, a PD (Palavra de Deus) representa o próprio logos de Deus, pois> “…No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo é Deus” (Evangelho de João 1;01). A PD (Palavra de Deus) nada tem a ver com Religião, pois em nenhum momento a palavra é citada na Bíblia e muito menos por Jesus. Deste modo, a Religião toma o lugar da espiritualidade quando reproduzida pela vida espiritual com Deus.
AS LIÇÕES QUE NÃO SE APRENDEM EM ENSINO RELIGIOSO. MAS SE APRENDEM QUANDO SE APRENDE PORMEIO DE UM PROFESSOR (A) QUE CONHECE A DEUS.
1ª Lição: ” todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Romanos 3:23).
2ª Lição: “Sem mim *Deus” nada poderá ser feito”. (Evangelho de João 15.15).
3ª Lição: “Aquele que não nascer de novo não poderá entrar no Reino de Deus”. (Evangelho de João 14:2-3) Não estou falando de Religião, mas estou falando de vida. Aprender á lição perdida, e como diz: Albert Camus: “pensar é reaprender a ver”. Reaprender a ver Deus, reaprender a ver o mundo e principalmente reaprender a ver a si mesmo. O folego de “vidas” foi substituído pelo folego de “vida” Jesus se fez homem, no sentido de reascender o folego da vida espiritual, pois espiritualidade, nada tem a ver com religiosidade, e esta é uma das principais lições a ser aprendida, que infelizmente não se aprende em Ensino Religioso.
A ÚLTIMA LIÇÃO QUE NÃO SE APRENDE NAS ESCOLAS.
“Deus escolheu ás coisas loucas deste mundo para confundir ás sábias”.
“Deus escolheu ás coisas fracas deste mundo para confundir ás fortes” (1ª Carta de Paulo aos Coríntios 1:27). Portanto, como diz um famoso estudioso da Bíblia: “Religião e Ciência não se misturam, fé e Ciência não se separam”. Religião e ciência são frutos da imaginação humana, já a fé é o resultado da manifestação de Deus intervindo na vida humana.