Caro avaliador do Jornal Tribuna
Agradeço profundamente que vosso jornal publicou minha crônica “De repente morta”. No entanto, nem todas elas seguem esse padrão. Logo, gostaria de me desculpar e apresentar um motivo para isso: Não sou cronista. Não, claro que eu não teria a audácia de mandar uma crônica, marcada para a área de crônicas, sob um perfil intitulado de Cronista123, só estou sendo sensacionalista. A questão é que o meu cotidiano é bem maçante no geral, e o que consigo escrever sobre ele vem das vezes que me falta um parafuso. Portanto, tudo que é escrevo é ficção, mas não deixa de ser real. O sistema público decadente é real, o extremismo é real, até (ou inclusive) aquele garotinho inseguro é real. Não nego o negacionismo. Me revolto com a revolução. Me sinto vazio sem um rio. Quero fazer valer a pena toda a angústia que sinto hoje. Mas saliento, não sou cronista, pois não escrevo o que vivo, vivo o que escrevo.
Atenciosamente
Cronista123
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