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domingo, 12 de maio de 2024

Criatividade e Inovação Das Pessoas e Das Empresas

Como Transformar a Criatividade em Inovação? Por Que Somos Muito Criativos e Pouco Inovadores? Em Time Que Está Ganhando se Mexe?

Estudiosos do assunto vêm afirmando que o povo brasileiro é reconhecido no mundo inteiro pela sua enorme criatividade, mas apesar disso ainda não conseguiu resolver até hoje seus problemas sociais básicos como o analfabetismo, por exemplo.

No entanto, outros povos menos criativos são bem-sucedidos financeiramente e esses analistas acreditam que isso talvez seja fruto da sua inovação.

No âmbito organizacional o problema ocorre em função da crença de muitos empresários de que “em time que está ganhando não se mexe”. Ou seja, quando suas empresas estão indo bem eles se acomodam e não procuram inovar ou melhorar.

A Criatividade e a Inovação das Pessoas

Muitos brasileiros têm ótimas ideias, de projetos inéditos que foram criados somente na sua própria mente. Eles não implementaram suas ideias criativas e não as transformaram em inovações.

Muitos até acreditam que suas ideias foram “roubadas” por outras pessoas, esquecendo-se de que as boas ideias não são patrimônio de ninguém – elas são patrimônio da humanidade.

Em resumo pode-se afirmar que nós brasileiros temos realmente muitas ideias originais (criatividade), porém não as transformamos em inovações. Ou seja, não geramos valor a partir dessa criatividade. Só criatividade não resolve nada.

Para ser criativo basta ter alguma necessidade básica, mas para ser inovador é necessário conhecimento, espírito empreendedor, disciplina e principalmente muita educação.

O Conhecimento é necessário para transformar as boas ideias em algo tangível, palpável como um protótipo ou um projeto. O Espírito Empreendedor para acreditar nas ideias, assumir a responsabilidade sobre elas, motivando a equipe e sabendo “vender” a inovação.

Disciplina é o elemento essencial para que as pessoas se dediquem aos detalhes e sejam rápidas nas suas decisões, pois nesse exato momento alguém também pode ter tidos as mesmas ideias. Educação para ter coragem de desafiar a lógica, perder o medo de errar e agregar valor à sua empresa com melhorias e inovações.

A Criatividade e a Inovação das Empresas

No cenário corporativo muitos empresários acreditam que, quando suas empresas vão bem, não é hora de mudar porque elas estão “enxutas”, as vendas estão em alta, sua tecnologia está atualizada, os clientes satisfeitos e fiéis.

E, quando perguntados o que estão fazendo nesse momento, eles respondem que estão “mantendo o ritmo e corrigindo pequenos desvios diários, pois em time que está ganhando não se mexe”.

Eis aí o perigo potencial, pois conforme consultores empresariais é exatamente nessa hora que as organizações deveriam pensar em melhorar e inovar.

Para eles é na curva ascendente que se deve propor a inovação, pois esse seria o momento mais confortável para a organização mudar sua história ou seus produtos.

Na verdade, esses especialistas aconselham a empresa não esperar a curva se estabilizar para melhorar, porque nessas horas os custos são maiores justo quando o lucro está estável. Os consultores afirmam ser um “erro fatal” a empresa só propor o “repensar” quando já está na descendente, quando os investimentos estão escassos.

Pois na maioria das vezes já é tarde para reagir e recomeçar. Para esses estudiosos, na descida, a empresa muda o foco do cliente para si mesma – métodos e processos – e perde o contato com quem mais pode ajudar; ou seja, o cliente.

Se a empresa vai bem, ultrapasse a barreira do foco no cliente, concentrando-se na aprendizagem e no conhecimento para dar um novo salto. A curva de ganhos terá uma ligeira queda, mas logo será compensada porque a ascendente – após a inovação que dá certo – será mais acentuada ainda.

https://www.facebook.com/profigestao

Julio Cesar S Santos
Professor JULIOhttps://profigestaoblog.wordpress.com/
Professor, Jornalista e Palestrante. Articulista de importantes Jornais no RJ, autor de vários livros sobre Estratégias de Marketing, Promoção, Merchandising, Recursos Humanos, Qualidade no Atendimento ao Cliente e Liderança. Por mais de 30 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Marketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de Pós-Graduação em “Gestão Empresarial” e atualmente é Diretor Acadêmico do Polo Educacional do Méier e da Associação Brasileira de Jornalismo e Comunicação (ABRICOM). Mestre em Gestão Empresarial, especialista em Marketing Estratégico

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