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domingo, 17 de novembro de 2024

Memento Mori

As emoções não expressas nunca morrem. Elas são enterradas vivas e saem das piores maneiras tempos mais tarde. Sigmund Freud

Ponto de Discussão.
Em diversos momentos presenciamos diversos relatos pela mídia de pessoas que mataram suas vítimas ao serem conduzidas pela perda da razão e ter dado voz Da emoção. Entretanto, cabe dizer que 70% da nossa comunicação, ou seja, por meio de gestos, expressão facial e corporal, imagens, etc; Ao transmitir uma informação: • 7% da atenção são para as palavras; • 38% fica por conta da voz; • 55% é expressão corporal; Como pode ver, a expressão corporal vale muito! Diante deste fato, podemos ter a noção do rumo em que a sociedade tem tomado nestes últimos anos.

Conforme comentado anteriormente, existem poderosos que desejam deixar uma espécie de legado promovendo o extermínio, também sobrevivemos nas mãos desses indivíduos desde o final da Segunda Guerra Mundial e do maior genocídio em Minas Gerais. Estamos saindo de uma Pandemia que resultou na perda de muitas pessoas queridas, mas no que diz respeito aqueles que partiram; restam apenas lembranças e registros de uma vida que teve o seu curso invadido com o alastramento da Covid-19 que ceifou a vida de muitos, tomando seus sonhos e objetivos que haviam estabelecidos deixando marcas irreparáveis para a Humanidade. A fome tem também se alastrado em algumas regiões e dentre esses episódios que temos acompanhado, o medo e o desespero que têm tomado conta de muitos de quão dura és a realidade de que a morte sempre esteve próxima dentre os vivos porque para morrer basta apenas estar vivo.
Em suma, tivemos também aumento no número de abuso de menores e principalmente em casos de violência contra a Mulher. Enquanto estávamos presos dentro de nossos próprios lares, nos deparamos novamente com a maior ameaça que tem causado tamanha destruição a vida; nós mesmos. Na prisão em que estávamos, sem poder sair de casa, sentimos de fato a realidade de alguém que se encontra preso em uma cadeia, sem liberdade de escolha, mas apenas obedecendo as ordens que estavam sendo instruídas naquele momento, temendo por perder a vida. Na pandemia, o número de casos de pessoas que sofrem de depressão também se agravou resultando no aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão em todo o mundo – OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde. No que diz respeito; a prisão. Como se sentiram aqueles que tiveram os sintomas da Covid-19 e teve de ficar sob isolamento, distante de seus familiares dentro de casa?

Aquele na qual acaba sendo mais temido estava dentro de nossos próprios lares; a morte. Bastava apenas um único contato com o próximo que poderia contaminar aquela pessoa e expor aquele ao risco. Não podíamos nem espirrar em algum ambiente porque já poderia esperar que as pessoas entrariam em pânico e sairiam correndo do outro imediatamente, sem pensar duas vezes…

As emoções nos despertam este desejo em compreende-las ainda mais como funciona essa máquina que tem uma alma vivente, não somos diferentes dos demais, mas por questões pessoais muitos acreditam ter um nível de superioridade maior que o outro, sendo que fomos feitos do mesmo barro e quando partimos retornaremos às cinzas novamente e nada nos restará. Não dá para esconder os nossos sentimentos ou as nossas emoções de alguém, pois és pelo mero fato delas existirem que podemos descobrir o real estado daquela pessoa. Uma vez, um rapaz demonstrou sentimentos por alguém próximo, acreditava-se que conseguiria ocultar aquela emoção dentre os demais, mas fora apenas uma pergunta feita de seus companheiros que revelou seu verdadeiro interesse ao demonstrar medo que o levava ao sentir;

onstrangimento e o pavor sobre que achariam sobre a resposta que seria dada naquele instante que o consumia e fazia perder às rédeas da situação. A raiva define-se como um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego se sente ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas. Diante de um episódio que ocorre com aquele, a própria se exterioriza no exterior comprometendo, não somente o estado dela, todavia, podendo gerar agravantes sobre aquele que foi responsável em surtir a emoção que se encontra em alta intensidade e fora de controle.  No que diz respeito às emoções, Marco Aurélio relata o seguinte;

Quando a força das circunstâncias te deixar como que transtornado, volta depressa a ti mesmo; não fiques fora do ritmo além do necessário, porque serás tanto mais senhor da harmonia quanto mais frequentemente voltares a ela.

Os estoicos realizam uma divisão daquilo que estava dentro de seu controle e fora, tendo como base esse tipo de estrutura, não se conduziam pelo que estava além de suas forças. O Mundo acaba sendo uma prova disso. Por quê?

De acordo com a maior parte dos cientistas que estudam o passado geológico da Terra, o nosso planeta possui aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Porém, não se trata de uma medição totalmente precisa, pois a margem de erro dessa datação é estimada em 10%. Desde o Big Bang ao atual momento, o universo continua em constante fase de expansão e passando por diversas transformações, não somente dentro deste Sistema, mas também fora. De fato, quando morrermos a vida ainda continuará para aqueles que ficarem seguindo o seu rito normalmente.
Não temos o controle da morte e ainda acreditamos que um dia, seremos semelhantes ao Criador. Em outras palavras, algo que está totalmente fora do nosso controle e por mais que tentemos adquirir o poder daquilo que não temos dominância estaremos destinados ao fracasso. Memento Mori é uma expressão latina que significa “lembre-se de que você é mortal”. Trata-se de uma prática antiga que visa refletir sobre a nossa própria mortalidade. A vida é praticamente uma montanha russa e nela vivemos de altos e baixos, mas sempre conseguimos nos levantar quando sofremos uma queda e o ponto principal que desejo chegar nesse artigo é o seguinte: existem coisas que não temos controle, pare de achar que você é um deus. A raça humana evoluiu com passar desses últimos anos, mas ao estarmos totalmente distantes do Divino, automaticamente estamos nos condenando e permitindo com que nossos pés sirvam como pés de tropeço, causando a infelicidade de muitos por consequência do pecado. O pecado não se baseia somente naquilo que contraria as Leis Divinas, todavia, aquele que tornou o seu vicio que tem impedindo-o de subir mais um degrau. Nos levamos pelas emoções e sentimentos quando enfrentamos uma adversidade e invés de, utilizarmos a linha de raciocínio para resolver os nossos conflitos agimos imediatamente, sendo conduzidos ao erro. Existe uma frase que é a seguinte: errar é humano.

Entretanto, repetir o mesmo erro significa que não estamos evoluindo como espécie, mas retrocedendo nesse trajeto. Em seguida levantamos ao seguinte questionamento:
Se fosse hoje seu último dia de vida. Estaria satisfeito pela vida que teve e morreria em paz ou sentiria desgosto e imploraria novamente por mais uma nova oportunidade? De fato, valeu a pena ter sido conduzido por suas emoções sendo ao erro em largar seus objetivos de vida, reclamar do esforço do trabalho duro para desejar o que tanto desejava? Reflita!

Autor:

Calton Carcovichi

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