Filosofia na política: votando com consciência

Possui dúvidas de como votar? Em quem votar? Ou por que votar? Continue lendo que eu te mostro o caminho.

As eleições gerais no Brasil já tem data marcada: 2 de outubro de 2022. Se trata de um momento muito importante para nós brasileiros, no qual exercemos a nossa cidadania ao ter, na ponta do dedo, o poder de escolher quem governará nosso país. Poder este que, quando usado de maneira errônea, é capaz de causar um tremendo estrago.

O nosso cenário político de eleição, como bem sabemos, é predominado por Lula e Bolsonaro. E em todo ano eleitoral devemos nos fazer as seguintes perguntas: “Como eu posso fazer bom uso do meu voto?”; “Como eu escolho em quem votar?”. Caro leitor, você não precisa ser lulista e, muito menos, bolsonarista. O caminho é analisar qual candidato será mais prejudicial para o nosso país e, em seguida, tirá-lo da jogada. Temos a internet a nossa disposição, faça bom uso, pesquise o histórico dos candidatos e faça uma comparação imparcial se perguntando “Qual candidato está mais apto?”; “Qual conduta pesa mais para a classe social da qual faço parte?”. Faça o máximo de perguntas que conseguir.

Talvez seja muito difícil para algumas pessoas admitir que determinado candidato está mais apto, que se arrependeu do voto anterior e, principalmente, enxergar os erros cometidos pelo seu candidato. Uma mente tão fechada se dá pelo fato de não sermos ensinados a fazer filosofia, temos que aprender por conta própria. Fazer filosofia é questionar a nossa verdade, questionar tudo aquilo que acreditamos. Por exemplo: “Por que o candidato X é minha melhor opção?”; “O candidato Y é realmente mais prejudicial?”. Quanto mais perguntas, melhor. Estejamos sempre abertos a aceitar que erramos e, assim, mudar de opinião. Todos nós podemos estar errados, no entanto, quando fazemos filosofia, essas chances são reduzidas.

Quando votamos, exercemos a nossa cidadania, e isso nos dá o direito de cobrar dos nossos governantes, afinal, como você vai cobrar algo sem sequer ter votado? Portanto, faça bom uso do poder que está na ponta do seu dedo. Como? Pesquise em fontes confiáveis o histórico dos candidatos, faça uma comparação imparcial tendo em vista o que será melhor para o país e para a classe social que você faz parte, permita-se mudar de opinião se necessário for. Por fim, faça da filosofia a base da sua pesquisa. Questione a si mesmo o máximo que conseguir.

Este é o meu caminho para fazer bom uso do meu voto. Espero que você faça bom uso do seu.

Autora:

Ana Júlia Martins.