Fora, fora!
O covidão,
o mal educado,
chegou de mala e cuia, sem ser convidado e,
sem cerimônia, esticou a rede no meu quarto.
O sinistrozo disse que veio passar uma boa temporada no meu corpo.
Fora, fora. Não te quero aqui a me aprisionar em um isolamento.
Saia agora, agourento!
Quero a vida aproveitar…
A luz do sol aquecer a minha pele, e noites de AMOR a desfrutar!
Fora, fora. Bicho gosmento! No meu corpo não fará morada!
Tenho aqui medicamentos e muita força para te expulsar!
Não menospreze a minha força vital com muitas imunidades!
Tenho uma alma Solar que você não vai eclipsar!
Saia depressa, a rua é a serventia da casa.
Fora, Fora bicho gosmento fora, fora bicho agourento
Já tirou muitas vidas e a infância quer extirpar.
Não deixando esperança a um País levantar.
Com a tua gosma de insultos mil quer o Brasil empobrecer
Destrói florestas e legaliza o roubo de madeiras.
Fora, fora! Fora do meu corpo! Fora do Brasil!
Aqui não te queremos mais!
Fora vírus! Fora verme!
Fora do meu corpo
e fora do Brasil!