Ocorreu – se pelos anos de 1970. Emily era uma garota esperta que ganhava a vida em Lisboa como prostituta autônoma. Seus cabelos eram da cor cenoura e ondulados. Havia mais de 1.000 pintas espalhadas pelo rosto e seu corpo esculpia os traços de uma deusa, com uma boca que mais pareciam fitas mimosas vermelhas de tão macias.
Ela atravessara a tal famosa Rua Augusta, levando seu cachorro a passear. Foi então que avistou uma lanchonete com aposentos para a parte de fora. E deu-se que resolveu entrar.
O garçom se achegou, questionando:- O quê vai querer do menút?
– Acho que uma torrada com café, para mim. E para o bud aqui água mineral e um pedaço de carne descontrolada.
Havia um homem de mais ou menos 1,90 cm. Sentado na cadeira a frente. Ele lia o jornal e repousou sua perna, uma por cima da outra, levemente. Ele também, olhava de vez em quando por cima do jornal. Aquela reação, foi estranha para Emily, pois, o homem parecia haver estar interessado nas moças em que passavam.
…
16:40. O homem seguiu Emily até uma esquina e depois sumiu. Ela sussurrava baixinho: “ Ao menos , você está comigo bud.
Ela entrou na Av.. liberdade, e a rua parecia estar limpa. Ela deu um suspiro de alívio. De repente, uma mão a asfixiou com um pano encharcado de éter e o cão se soltou da coleira e fugiu.
….
Foram ANOS de busca. E ninguém, nunca mais, ouviu falar de Emily.
Autora:
J. Elisa 11/09/2021.