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quinta-feira, 28 de março de 2024

O dia de sua própria morte

Ocorreu – se pelos anos de 1970. Emily era uma garota esperta que ganhava a vida em Lisboa como prostituta autônoma. Seus cabelos eram da cor cenoura e ondulados. Havia mais de 1.000 pintas espalhadas pelo rosto e seu corpo esculpia os traços de uma deusa, com uma boca que mais pareciam fitas mimosas vermelhas de tão macias.

Ela atravessara a tal famosa Rua Augusta, levando seu cachorro a passear. Foi então que avistou uma lanchonete com aposentos para a parte de fora. E deu-se que resolveu entrar.

O garçom se achegou, questionando:- O quê vai querer do menút?

– Acho que uma torrada com café, para mim. E para o bud aqui água mineral e um pedaço de carne descontrolada.

Havia um homem de mais ou menos 1,90 cm. Sentado na cadeira a frente. Ele lia o jornal e repousou sua perna, uma por cima da outra, levemente. Ele também, olhava de vez em quando por cima do jornal. Aquela reação, foi estranha para Emily, pois, o homem parecia haver estar interessado nas moças em que passavam.

16:40. O homem seguiu Emily até uma esquina e depois sumiu. Ela sussurrava baixinho: “ Ao menos , você está comigo bud.

Ela entrou na Av.. liberdade, e a rua parecia estar limpa. Ela deu um suspiro de alívio. De repente, uma mão a asfixiou com um pano encharcado de éter e o cão se soltou da coleira e fugiu.

….

Foram ANOS de busca. E ninguém, nunca mais, ouviu falar de Emily.

Autora:

J. Elisa 11/09/2021.

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