Casos de dengue podem ser diagnosticados incorretamente como COVID-19 e vice-versa, visto que ambos compactuam de semelhanças clínicas e laboratoriais. Vários sintomas coincidem nos dois quadros infecciosos, tais como: cefaleia, dores musculares, dores atrás dos olhos, nas costas, no abdômen ou ossos, dores fortes nas articulações, diarreia e sintomas respiratórios como tosse, congestão nasal, febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor e sudorese.
A dengue, no Brasil, passou a fazer parte do contexto epidemiológico durante todo o ano, com elevação da incidência nos meses mais chuvosos. Apesar das ações de controle por parte dos órgãos públicos se manterem, a pandemia se sobrepõe, mantendo o foco da população sobre o vírus. Porém, o combate a esta arbovirose deve continuar através das medidas de prevenção, como fazer uso de repelente e manter residências sem criadouros.
Além da prevenção, o diagnóstico clínico diferencial baseado em protocolos científicos, é muito importante para dar o suporte necessário ao paciente, assim como indicar os procedimentos de cuidado, de acordo com a patologia em questão, como o isolamento no caso da COVID-19.
Nenhuma das patologias tem tratamento cientificamente comprovado, apenas sintomático (uso de analgésicos e antitérmicos), hidratação, repouso e isolamento (COVID-19), por isso, é importante procurar os serviços de saúde assim que os sintomas surgirem, para o suporte e manejos adequados.
Autores:
Júlia Andreoli Pereira
Mariana R. Camolezzi
Curso de Farmácia, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB