Mais ou menos, como se abre um livro, meus pensamentos como símbolos,
grifados no inconsciente, outrora distante, ás vezes presente, me reluzia a mente,
Hoje abri meus olhos, como se abrisse, minhas memórias no inconsciente,
como uma viagem distante, operantemente como pássaros, voando, seguindo seu rumo, intermitentemente.
Comecei a relutar no tempo, perscrutar, salientar, interpretar, me definir,
Entrei em meus mundos, ultrapassando as linhas imaginárias da alma,
Na simbologia do imaginário, até o mundo cabia, na minha palma, na palma de minhas mãos,
caminhei por sonhos profundos, rabisquei no solo da memória, meus obscuros mundos,
até compreender, que viver requer mais, que contar nossos dias, muito além, de rabiscar nossos intentos,
A vida é como águas correntes, debaixo das pontes, são ventos escondidos por entre os montes,
Até a revoada ao entardecer do dia,
Há quem compreenda, o sentido da ida, há também, quem busque reescrever a vida,
partindo de lugares louros, até que o caminhar até pareça indouto,
na forma mais simples de compreender a vida,
Insights vão e vem, memórias são histórias a contar á alguém, na forma mais lúdica de perceber a vida,
Até que o tempo, me disse: está na hora de voltar à realidade,
É assim mesmo, do sonho à realidade, premissas e insights,
na devida hora, a perpassar o tempo, viva o momento sem menosprezar a própria maneira de encontrar no tempo,
Seja o tempo que ainda não veio, seja o tempo que já se foi, sempre será tempo,
de ti buscar dentro de ti.
Autor: Telles dos Santos