De acordo com o Dicionário: “Louco”, “Doido” é aquele que perdeu à razão, alienado, maluco, aquele que perdeu a sensatez. Conforme o refrão, de uma música “brega” cantada por Silvio Britto: “Tá todo mundo louco”. Como afirma, um dos jargões, mais usado pelo apresentador, Luciano Huck: “Loucura! Loucura! Loucura! . Há vários tipos de loucura, “a loucura por amor”, talvez; de longe, seja a mais bem quista e amparada, no contexto social, a loucura religiosa, ” A cruz de Cristo é uma grande “loucura” para os que não creem, como salientada pelo apóstolo Paulo, a “loucura” política, é uma loucura que tem estagnado o país, levado à óbito, a esperança de uma nação, e criado, falsas expectativas no coração das pessoas. Seja, cantada, escrita, lida, poetizada, politizada ou mitologizada, a grande verdade, presenciada nos âmbitos mais díspares da nação, nas ideologias, mais defendidas pela “razão” o fato, é: “Tá todo mundo louco”! Não tomados por uma “loucura” salutar, mesmo porque, admitamos ou não, em casos especiais e experiências exponenciais, caldo de galinha, e um pouco de “loucura” não fazem mal à ninguém. O pior de tudo, é que a “loucura” que tem tomado o mundo, não é a loucura racional, verídica, ética, Bíblica, insofismal, mas sim; é a loucura que passa de cabeça a cabeça, de pensamento à pensamento, como um bastão, numa correria louca pela vida, que vai passando de mão em mão, de cabeça a cabeça, de pensamento à pensamento. Que “tá todo mundo louco” não há nenhuma dúvida, quanto à isto, mesmo porque; os números da economia, as mortes pelo Coronavirus, o isolamento social, a fome, em consequência do isolamento, o desemprego, o desemparo social, o aumento da miséria, são provas, mais que suficientes, de que; aqueles que ainda não ficaram ou manifestaram, sinais de uma “loucura” interior, “patologizada” estão bem próximos disto! O mundo se transformou, numa grande “Loucura” universal, como “loucos” verazes e vorazes, os líderes dos países, disputam à compra e a produção da vacina, como um “último” suspiro da razão, por que, sem nenhuma razão, deixamos de comprar, nossa “liberdade” sanitária, por uma loucura asfixiada e asfixiante,no coração de um presidente sem “afeições”. Na grande ilusão de nosso “louco- mor” o presidente Bolsonaro, sua loucura, nos levou à bancarrota, no que respeita à saúde. O “Auxílio” é uma loucura de valor, não paga sequer, a “loucura” que se tornou, comprar um quilo de feijão. No futebol, ainda se pagam salários que perpassam, o mínimo da razão, e como bem canta a fiel torcida, ” somos um bando de loucos”, esquecidos por um governo “endoidecido”, alucinado pelo poder, e delirante, quanto à governabilidade. Enquanto isto, o supremo decide, pelo cumprimento do isolamento social, também, por parte das Igrejas, os “doidos” de plantão, tentam desviar à razão, pois; manter às igrejas fechadas durante o período mais crítico, não é uma decretação de “censura” , “perseguição” religiosa, ou algo do gênero, como muitos querem passar à população. Igrejas “fechadas” em época de pandemia incontrolóvel é justo! O que não é justo, é o dinheiro extorquido, muitas vezes, em desacordo e contrários, à própria razão. Para servir à Cristo, não é imprescindível o templo, mesmo porque, nós somos o templo, em que Deus habita, sendo assim, cultuamos onde estivermos, no lugar que estivermos, e na hora que pudermos. Agora, a “doidice” da CPI – da Covid 19. Uma CPI justa, comparada aos atos endoidecidos, de um presidente alienado, que; na garupa de um endoidado, “Trump” foi contido pela razão, de um país, que bem diferente do nosso, ainda mantém sua lucidez. Infelizmente para nós, como bem disse, Albert Einstein: “Loucura é fazer sempre as mesmas coisas, e querer algo diferente”. “Que nosso país volte à lucidez”.
Está todo mundo louco mesmo, cada qual com seus motivos. Esperamos que tudo isso melhore, que a pandemia acabe e que o governo centralize suas ideias e possa fazer uma governança melhor e levar o país ao ápice novamente.
Caro Telles, concordo com suas palavras, mas será que não estamos nessa loucura, mesmo antes do período pandêmico, por nos mantermos “acorrentados” dentro de uma vida rígida, com grilhões que nos deixa sem o mínimo de liberdade para sermos nós mesmos, e sempre disponíveis para sermos “guiados” por outros ? Talvez um pouco de loucura, a da obra de Erasmo de Roterdã, Elogio da Loucura, e jamais a do nosso momento, nos desse direção para um caminho novo.
Saudações
Henrique: nosso problema não é somente, uma questão de governo, passa principalmente, pela formação político-social, enquanto tivermos uma classe privilegiada, a qual, dita toda as regras da sociedade, nunca teremos, um governo que se preze, e realmente, governe para toda a população, e não apenas, à interesses minoritários. Obrigado!
Prezado Francisco, esta loucura não tem épocas específicas. Indico à você, a leitura do livro: “Tratado Sobre a Tolerância” de Voltaire. Nem toda a loucura é “loucura”, às vezes, é a maior expressão de lucidez. Porém, Nietsche, era um “louco” literalmente, cuja nitidez de sua loucura, levou toda uma geração a pensar. Obrigado!