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Intensidade Luminosa
CONSIDERAÇÕES SOBRE LED, PRINCÍPIOS E EXPECTATIVAS
No dia 09/02/1907 o britânico Henry Joseph Round publicou seu primeiro artigo a respeito de certa luminescência observada em um detector cat’s whisker (precursor do diodo). Seu relato foi vago e tratava da observação de um semicondutor sendo atravessado por uma corrente. Em 1927 o russo Oleg Vladimirovich Losev publicou artigo especifico a diodos emissores de luz. Losev observou que diodos receptores em radio emitiam eletroluminescência ao serem percorridos por corrente, e inventou o primeiro LED [1], mas como não havia utilidade para tal dispositivo, ficou esquecido na história junto com sua descoberta. Em 1962 o americano Nick Holonyak Jr. aprimorou um conhecimento já existente e achou uma utilidade para este aprimoramento, seu produto ficou conhecido como LED. O funcionamento de um LED ocorre em nível eletrônico, são dispositivos compostos de materiais semicondutores e, quando dopados, possuem áreas carregadas negativamente e áreas com lacunas, onde os elétrons são absorvidos quando excitados com corrente externa. Ocorre barreira interna no ponto de contato entre áreas carregadas negativamente e as lacunas, visto que um material anula a carga do outro, criando barreira de potencial que, quando o excitada eletricamente, a barreira é ultrapassada e os elétrons livres do lado carregado negativamente vão ao encontro das lacunas e, quando este encontro acontece, a energia do elétron é eliminada através da emissão de calor ou de fótons, a depender do material que compõe o semicondutor. No caso de emissão de fótons, temos um LED, dispositivo que possui múltiplas utilizações e é precursor de tecnologias.