Bonecos realistas

O artigo discute criticamente o fenômeno dos bebês reborn, bonecas hiper-realistas tratadas como filhos por adultos e os limites entre fantasia e realidade. A autora condena a prática de levar esses bonecos a espaços públicos, como hospitais e transportes, em busca de tratamento prioritário, alertando para o desrespeito aos direitos de pessoas que realmente necessitam. O texto também analisa os possíveis impactos psicológicos desse comportamento, destacando que, fora de contextos terapêuticos específicos, o apego exagerado pode indicar negação da realidade e dificuldades emocionais não resolvidas. A crítica se estende ao impacto social e simbólico, defendendo o bom senso e o equilíbrio entre liberdade individual e responsabilidade coletiva.