NO CANTO DA MESA OS CALHAMAÇOS AMASSADOS EM TEMPOS DERIVADOS E PERDIDOS EM DESVARIOS OFEGANTES.
MÃOS TRÊMULAS ESCREVEM SUADAS PALAVRAS QUE ESCORREM PELOS DEDOS E DEFLORAM A VERDADE.
ENREDOS DESVIADOS DE TEMPOS VIVIDOS CONTAM HISTÓRIAS NÃO VIVIDAS PELO AUTOR QUE EM DESVARIOS SE DESVIA DE SI MESMO.
POBRES MÃOS SUADAS QUE EM ESFORÇO INSISTEM CONTAR MENTIRAS FEITAS VERDADES DE DELÍRIOS.
PÁGINAS BRANCAS DESAFIADAS À CONTAR TRISTES HISTÓRIAS SEM PASSADO E SEM O AÇOITE QUE MARCA O CORPO E IMPRIMEM A VERDADE NEGADA.
O AÇOITE TIRA O SANGUE DO CORPO QUE TINGEM AS PÁGINAS E ESCREVEM O ENREDO QUE NÃO SE REALIZA. A VERDADE NEGADA PELO DEDOS EM RISTE TRAÇAM O ENREDO PELAS PALAVRAS ESCRITAS EM TREMORES E MÃOS SUADAS.
SUAVES PALAVRAS ALIMENTADAS PELA CRENÇA DE SE REALIZAR. ENREDOS DESVIADOS SE LANÇAM NO TEMPO SEM TER O QUE CONTAR.
A BIOGRAFIA CONTADA DE UM FANTASMA QUE QUER SE MOSTRAR NAS PÁGINAS MAS QUE SE ESCONDE NAS LINHAS DO TEMPO.
O FANTASMA SE ESCONDE NA SOMBRA E O TEMPO PERPASSA O ENREDO DA BIOGRAFIA CONTADA.
É UM HOMEM OU UM FANTASMA QUE SE ESPANTA E SE ESCONDE NOS ENREDOS?