Onde eu moro tem muitas árvores.
Apesar de estar no centro financeiro de uma grande metrópole.
Sabiá, periquitos, e outras espécies que cantam anunciando o amanhecer.
A tarde faz um barulho danado nas copas das árvores.
É um grito de vida e liberdade em plena floresta de cimento!
São coloridos e agitados.
Ao contrário dos edifícios sem vidas que amordaçam,
o ir e vir dos carros e das pessoas.
Ah! Como é bom vê-los voar livremente entre os edifícios.
São a presença viva da existência de algo maior neste mundo.
Algo misterioso que não podemos decifrar.
Como eles podem voar e darem seus gritos de felicidade através do canto?
Será que não possuem problemas para resolver?
Acho que não…
Pelo menos não deixam transparecer.
Cantam o tempo todo.
Cantam a vida ao amanhecer.
Cantam…
Sempre celebrando um novo dia.
Autor:
Jaeder Wiler