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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Pepê, dupla com Neném, sofre com hérnia de disco lombar

Dr. Guilherme Rossoni explica
O primeiro sintoma da cantora Pepê, que faz dupla com a irmã Neném, surgiu após ficar mais de 5h40 em pé em uma prova de reality que participou. “Comecei a sentir formigamento na perna e na lombar. Acabei desistindo da prova porque estava com muita dor. Fui para o quarto, tomei um banho quente. Me deram analgésico e, no dia seguinte comecei a sentir formigamentos novamente.” afirma a cantora Pepê.

Após sua saída do programa e, ao retornar para casa, Pepê relatou que: “Depois de um tempo, aproximadamente 2 meses, acordei e nem conseguia levantar da cama. Fui parar no hospital. Tomei injeções mas a dor não passava. Fiz 5 sessões de fisioterapia e consegui levantar um pouco.” Após exames, foi diagnosticada hérnia de disco lombar.

O Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião e especialista no tratamento de doenças da coluna e dor crônica explica o que é hérnia de disco: “É uma lesão nos discos cartilaginosos intervertebrais, que funcionam como ‘amortecedores’ de impacto e evitam o atrito e o contato direto e doloroso entre as vértebras. Quando um destes discos sofre deslocamento, ou seja, sai do eixo, pode comprimir a medula ou os nervos, provocando dores na coluna com irradiação para braços ou pernas, perda de sensibilidade, formigamento, dificuldade para andar e até perda do controle urinário. Podemos destacar como causas da hérnia de disco o fator genético (hereditariedade), obesidade/ sobrepeso, tabagismo, má postura, movimentos repetitivos ao curvar a coluna, carregar peso excessivo, e ações de outros fatores biomecânicos que causam desgastes ao longo do tempo.”

É comum em jovens?

“A hérnia de disco, ao longo dos anos, vem afetando cada vez mais as pessoas mais jovens, isso se deve à sobrecarga realizada nas atividades diárias e pela falta de atividade física regular, além de hábitos de má postura no dia-a-dia e no trabalho. Pessoas com faixa etária entre 25 e 45 anos apresentam maior incidência da doença, que é a terceira causa de aposentadoria precoce no nosso país.

Com o passar dos anos, pessoas com mais idade, portadoras de hérnia de disco, muitas vezes que não sabem que tem ou sabem, porém são assintomáticas (sem sintomas relacionados), costumam sofrer com o agravamento progressivo da hérnia, isso porque o desgaste do disco se acentua, formando os conhecidos bicos-de-papagaio (osteófitos) e permitindo atrito entre as vértebras (“osso raspando no osso”).

Apesar dos sintomas muitas vezes incapacitantes, cerca de 90-95% dos pacientes que sofrem com problemas de hérnia de disco não precisam realizar cirurgia na coluna vertebral, podendo tratar com método conservador (não invasivo) como, por exemplo, fisioterapia, RPG, Pilates, entre outros.”

Qual o tratamento?

“O tratamento que, a princípio, tem o objetivo de aliviar a dor causada pela inflamação, relaxar a musculatura contraída e devolver a mobilidade ao paciente, pode incluir atividade física dirigida, como fisioterapia motora, pilates, musculação e outros. No consultório podem ser realizados bloqueios terapêuticos da dor e inflamação, procedimentos minimamente invasivos que consistem na infiltração de medicamentos como anestésicos, corticoides e anti-inflamatórios.

A cirurgia só é indicada na ausência de resposta às terapias mencionadas ou na presença de sinais/sintomas de alarme como, por exemplo, perda de função neurológica e dificuldade de controlar voluntariamente a urina e as fezes. Se ela for necessária, utilizamos a técnica minimamente invasiva como, por exemplo, a cirurgia endoscópica da coluna. O cirurgião consegue acessar e remover a hérnia de disco, além de descomprimir a região, causando um dano mínimo nas estruturas da coluna e na musculatura. Isto permite um pós-operatório com elevada taxa de sucesso, menos dor, alta hospitalar no mesmo dia e retorno precoce às atividades normais.”

Vale lembrar que o controle dos fatores de risco para problemas e doenças na coluna é essencial: principalmente sedentarismo, obesidade e tabagismo.

A partir do momento que você controla esses fatores de risco você reduz o risco de formar novas hérnias. Até 95% dos pacientes não vão precisar passar por cirurgia!

Sobre o Dr. Guilherme Rossoni

O Dr. Guilherme Rossoni possui o título de especialista em Neurocirurgia pela SBN (Sociedade Brasileira de Neurocirurgia), sendo membro titular da associação.

Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna. Possui expertise em Cirurgia Endoscópica da Coluna, realizado pela Word Spine Center, além do Curso Avançado de Cirurgia Endoscópica da Coluna Vertebral pela IRCAD, o maior centro de treinamento em cirurgia minimamente invasiva do continente.

O lema do Doutor é transmitir a confiança para todos os pacientes que chegam até ele de forma empática e humanizada!

Registro de especialista em Neurocirurgia. RQE-ES 10637 | RQE-SP 73982 | RQE-RJ 31929 | CRM – SP 161.136 | CRM – ES 11.625 | CRM – RJ 52.0115109-6

Se ficou com alguma dúvida, acesse o site e entre em contato com a central de atendimento:

Site: www.drguilhermerossoni.com.br

Instagram: @drguilhermerossoni

Autora:

Mayla Tauany

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