25.6 C
São Paulo
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Solidão…

Em tempos de cavaleiros e castelos imponentes,

A solidão paira sobre os corações dos errantes.

Não é apenas a falta de presença ao nosso lado,

Mas sim a ausência da própria alma em nosso fado.

Solidão não é apenas carência passageira,

Nem saudade dos entes queridos em partida derradeira.

É o vazio profundo que nos consome por dentro,

Um eco triste dos momentos já vividos e desfeitos ao vento.

Nos retiros da mente, buscamos o equilíbrio,

Na quietude dos mosteiros, um abrigo.

Mas a verdadeira solidão transcende o silêncio,

É o chamado do destino para um mergulho intenso.

Na penumbra das masmorras, o eco da dor,

Os suspiros dos amargurados, a melodia do sofrer.

Solidão é estar cercado por multidões,

Mas sentir-se isolado em emoções.

Nos castelos sombrios, nas torres solitárias,

Buscamos nossa alma perdida, lendárias.

A solidão é a jornada pelos caminhos obscuros,

Enfrentando os demônios internos, duros.

Na meia-luz dos salões, a melancolia dança,

Acompanhando nossos lamentos, sem esperança.

É na solidão medieval que encontramos a verdade,

A força interior, a luz em meio à escuridão da idade.

Então, na busca pela alma há muito esquecida,

Descobrimos a companhia dos próprios segredos, a vida.

E assim, na solidão medieval, encontramos redenção,

No encontro com nós mesmos, no fim da solidão.

Autoria:

Susatel

In, Vírgulas jogadas ao tempo

Copyrighted

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais

Patrocínio