21.5 C
São Paulo
segunda-feira, 22 de julho de 2024

O desemprego entre jovens recém-formados atinge níveis alarmantes

Nos últimos anos, o desemprego entre os jovens tem sido um problema crescente, especialmente entre aqueles que acabaram de se formar. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos chegou a 30,7% no segundo trimestre de 2022, a mais alta para esse grupo etário desde o início da série histórica em 2012.

Entre os jovens que se formaram nos últimos três anos, o quadro é ainda mais preocupante. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 40% dos jovens que se formaram nesse período estão desempregados ou subutilizados no mercado de trabalho.

As razões para esse fenômeno são variadas. Em primeiro lugar, a crise econômica que o país atravessa nos últimos anos tem impactado diretamente a oferta de empregos, especialmente para os jovens. Além disso, muitos empregadores valorizam a experiência profissional em detrimento da formação acadêmica, o que pode dificultar a entrada dos recém-formados no mercado de trabalho.

Outro fator que contribui para o aumento do desemprego entre os jovens é a falta de oportunidades em áreas específicas. Segundo o IPEA, há uma concentração de vagas em áreas como administração, direito e engenharia, enquanto outras áreas, como as artes e as ciências sociais, oferecem menos oportunidades de trabalho.

Diante desse cenário, é preciso que sejam adotadas políticas públicas para estimular a geração de empregos para os jovens, como programas de incentivo ao empreendedorismo e políticas de capacitação profissional. Além disso, é fundamental que haja uma maior valorização da formação acadêmica nas contratações, especialmente para os jovens que acabaram de se formar.

Em suma, o desemprego entre os jovens recém-formados é um problema que exige medidas urgentes por parte das autoridades e dos empregadores. Somente assim será possível garantir um futuro mais próspero para essa geração tão importante para o desenvolvimento do país.

Autor:

Daniel Fernandes

1 COMENTÁRIO

  1. “Diante desse cenário, é preciso que sejam adotadas políticas públicas para estimular a geração de empregos para os jovens”.

    Essa frase já tem mais de 30 anos de idade: quem estudou em universidade pública na década de 90 cansou de escutar isso, quem trabalha em IES de lá para cá, continuou ouvindo a mesma coisa. Fato é que vaga de emprego é criada por empresas e empresários, e não pelo Estado ou pela Universidade. Dois exemplos. 1) Estado cobra impostos que, dependendo de quem é o chefe, são gastos para comprar cortinas, não para construir estradas e ferrovias. 2) Se Universidade formar um milhão de filósofos e lhes der aula de empreendedorismo, eles terão sucesso se abrirem lojas e empresas conforme o mercado livre precisar, não conforme o Estado achar que deve ser. A auto-regulação do mercado não é ruim e só é subjulgada a capitalista-malvadão quando o Estado mete a mão e a ele se alia; oddebretch, jota-bê-esse e outras são o exemplo claro disso.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais

Patrocínio