A história da insulina começa no início do século XX, quando os médicos notaram que alguns pacientes com diabetes morriam devido à acumulação de açúcar no sangue. Na época, não havia tratamento eficaz para a doença, e esses pacientes geralmente morriam em questão de anos.
Em 1921, o médico canadense Frederick Banting e o estudante de medicina Charles Best descobriram que o pâncreas contém uma substância chamada insulina, que regula os níveis de açúcar no sangue. Eles conseguiram extrair insulina de cães e usá-la para tratar pacientes com diabetes. Sua descoberta revolucionou o tratamento da doença e salvou milhares de vidas.
Banting e Best foram premiados com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1923 por sua descoberta. A insulina pura foi produzida pela primeira vez em 1923, e logo depois começou a ser usada para tratar pacientes com diabetes.
No início, a insulina era extraída de cães e porcos, mas hoje é produzida por meio de engenharia genética. Isso permite que a insulina seja produzida em grandes quantidades e com maior pureza, o que é essencial para o tratamento eficaz do diabetes.
Hoje, a insulina é um tratamento essencial para pacientes com diabetes tipo 1, que não podem produzir insulina naturalmente. Também é usada para pacientes com diabetes tipo 2, que não respondem bem à produção natural de insulina. A insulina é administrada por meio de injeções subcutâneas, bombas de insulina ou canetas de insulina.
A história da insulina é um exemplo de como a ciência pode mudar a vida das pessoas para melhor. A descoberta da insulina permitiu que os pacientes com diabetes vivessem mais tempo e com qualidade de vida melhor. Ainda hoje, os cientistas e médicos continuam trabalhando para melhorar o tratamento do diabetes e torná-lo ainda mais fácil de ser administrado.
Autor:
Willians Valter Fiori Da Cruz