Recomeçar é um desafio ontológico do ser,
É buscar onde e compreender o por quê,
Quem recomeça é alguém que se deu ao fator de ter a que esquecer, sem contudo, compreender a razão da necessidade de reescrever – se, se construir e se redefinir, mesmo porque,
às vezes, o recomeço é o único caminho.
Destruir-se é um solilóquio com ecos imensos na consciência humana, O caminho a que se deixou são apenas lembranças inócuas de um ser a ser esquecido.
Na concepção humana da reconstrução da vida,
Há histórias profundas, contudo, dignas de jamais serem esquecidas,
Homens se recriam na amplitude da vida, tempos renascem no profundo obscuro do pensamento, e os caminhos se abrem, como rios que se partem para se encontrarem,
em um tempo oportuno. Os dias renascem, as noites se vão para voltarem mais tarde,
E assim, os ciclos e os tempos, se perpassam, como meios insidiosos de reescrever nossos caminhos.
Lá se foi, aqui se está, até lá que eu vou!
São formas de se dizer e meios de subscrever, meu eu, meu ser, meu enfim, até que enfim, mais um recomeço!