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O trabalho, seja qual for, pode ser uma fonte de realização pessoal?

Depende da perspectiva e da forma como o encaramos.

Gosto de pensar na forma de que o trabalho traz benefícios para outras pessoas, e assim sendo; a realização pessoal deveria estar presente.

Beneficiar quer dizer favorecer, ajudar, melhorar, reparar.

Já parou para pensar como cada profissão ou atividade pode desencadear uma série de coisas boas para as pessoas à sua volta?

Um engenheiro, por exemplo, em suas diversas áreas; pense o quanto seus estudos, planejamentos e análises de projetos podem tirar “sonhos do papel”, e gerar benefícios para outras pessoas.

Quem trabalha em áreas administrativas, quantos benefícios trazem para o pleno funcionamento das empresas e instituições, que por sua vez trarão benefícios para outras pessoas?

Médicos, profissionais de limpeza, policiais, jornalistas, professores, escritores, artistas, enfim; seja qual for o trabalho, cada um com a sua peculiaridade; podem trazer incontáveis benefícios, seja para uma pessoa, para uma família, ou para a sociedade.

Seja em qual área for, se entendermos que geramos benefícios através do trabalho, eu diria que sim, ele é uma fonte de realização pessoal.

Por que então encontramos muitas pessoas descontentes com o seu trabalho?

No meu ponto de vista, o descontentamento surge quando o foco não é no benefício gerado pelo trabalho, mas em outras questões, como por exemplo; desgaste nas relações pessoais/profissionais, falta de reconhecimento, stress; e outras questões intrínsecas.

Como resolver essa questão? Mudando de emprego? O outro será melhor? Entrando em depressão? Simplesmente me conformando?

Nesse ponto, defendo a questão da espiritualidade e propósito no trabalho. Seja em qual área for!

O que você entende por espiritualidade? É possível desenvolvermos esse tema sem falarmos em religiosidade?

É viável levarmos essa visão para nossos ambientes de trabalho?

Poderíamos gerar mais satisfação e realização pessoal com isso?

Autor:

Edivaldo Santin