A censura é um tema polêmico e controverso que tem sido debatido há séculos. Por um lado, a censura pode ser vista como uma forma de proteger a sociedade de conteúdos perigosos ou prejudiciais, como a violência, a exploração infantil ou a propaganda de drogas ilegais. Por outro lado, a censura também pode ser utilizada como uma ferramenta de controle político e de influência da liberdade de expressão.
O paradoxo da tolerância, proposto pelo filósofo John Rawls, é um dos principais argumentos contra a censura. Segundo Rawls, a tolerância é um princípio fundamental da democracia, e a censura representa uma violação da liberdade de expressão, que é um direito fundamental do ser humano. Portanto, para garantir a tolerância e a liberdade de expressão, é necessário permitir que todas as ideias sejam expressas e debatidas, mesmo que possam ser consideradas ofensivas ou periféricas.
No entanto, é importante lembrar que a tolerância não significa que todas as ideias devem ser aceitas sem questionamento. Pelo contrário, é preciso permitir que todas as ideias sejam expressas e debatidas livremente, mas também é preciso ser crítico e questionar aqueles que podem ser prejudiciais ou ofensivos.
Em resumo, o paradoxo da tolerância proposta por Rawls é um argumento importante contra a censura, já que a tolerância é um princípio fundamental da democracia e a censura representa uma violação da liberdade de expressão. No entanto, é preciso lembrar que a tolerância não significa aceita incondicionalmente de todas as ideias, e sim o direito de expressá-las e debater-las livremente.
Autor:
Willians Fiori
Especialista em longevidade desde 2003
Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Membro da Sociedade Brasileira de Gerontotecnologia
Professor docente da pós graduação em Geriatria & Gerontologia/ Mercado saúde no Hospital Israelita Albert Einstein
Professor docente FMUSP – Saúde Publica e manejo de pacientes longevos
Criador do grupo de estudos sobre longevidade envelhecimento 2.0
Host e criador do Gerocast Podcast
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