Loucura minha, lágrimas desperdiçadas, não consigo contê-las, gotas após gotas. Sentimento aflorando e se esvaindo, pedaço meu, vida minha, triste estou. O mundo enfurecido por palavras ferozes, mas com um grau de verdade, triste estou.
loucura minha, estar na rede a escutar souvenir Florence e a sonhar com o amor que se foi que estava em meu peito e se esvaiu. Loucura minha, gritar, gritar e gritar por dentro preso numa bolha da loucura, gritar e perceber que ninguém ouviu os meus lamentos, vai amor meu, sai do meu peito e encanta as donzelas ricas em sabedoria, vai amor meu mostrar-te como um pé descalço de Sócrates.
Fazes a canção dos sofistas, que sabem e nada sabem, mas que sabem que somos aprendiz da loucura, loucura minha, sua loucura, loucura dos poetas, filósofos e dos amantes. Vai amor meu, parte do meu peito cheio de loucura, vai amor meu.

Autor:
Antonio Raimundo Dias Dos Santos