Inúmeras são as páginas de jornais da imprensa e todos os canais de TVs afora noticiando a violência espalhada em todo Brasil. As vítimas e cometedores de crimes estão entre a faixa etária de quinze a vinte e cinco anos. Os motivos aparentes envolvem as drogas e bebidas alcoólicas; por causa desse caminho vicioso, os jovens partem para o roubo e assaltam a mão armada e o latrocínio. Além disso, a violência crescente no trânsito inclui-se nas estatísticas da criminalidade.
Então, como reduzir os índices crescentes de tanta agressividade no País? Como tirar os jovens de um futuro incerto e sem retorno? Os educadores se esforçam para que haja uma solução dos dilemas da juventude brasileira. Autores como Içami Tiba, escreveu Quem Ama Educa, e Mário Sérgio Cortela, filósofo, autor de Educação, Convivência e Ética, que criaram várias formas de educar e transformar o ser humano numa sociedade igualitária no meio em que vive.
Porém, acrescente outros caminhos, aberturas, para a libertação de um mundo negro em que vivem aqueles jovens de famílias, na maioria, desestruturadas. Se levar em conta um projeto novo que se direciona na educação integral, ligando-os para o esporte (Mens sana in corpore sano) de qualidade e empregando-os no estágio comprobatório de fortalecimento nos seus desempenhos; considerando seguro para o futuro, participando eles nos seus sonhos, firmes na aquisição de conhecimento e entendimento adquiridos por aqueles mestres e pensadores, com a intuição de um melhor meio para a decrescente violência no Brasil, portanto, está presente na devoção do educador e educando se empenharem num só objetivo, a formação do caráter, palavra pouca usada no dia a dia. Ainda tendo participação os seguintes elementos essenciais: A educação da Família e seus princípios; a religião e seus princípios e a aprovação da sociedade como um todo além da responsabilidade do Estado na proteção da segurança, saúde e lazer. Esses integrantes da formação do jovem são os principais elos para que conheça um mundo melhor para seu futuro e de
suas próprias gerações.
Tomemos como exemplo uma população de abelhas, formigas, cupins, que têm a semelhança da sociedade humana, vivem em grupos, harmoniosamente, perfeitamente mesmo por instintos, esses grupos de seres vivos, considerando-os como um país, todos eles têm suas funções determinadas. Existem, num formigueira, por exemplo, as formigas coletoras, carregadeiras, soldados e reprodutores, nenhuma delas convivem com as outras desocupadas, ou seja, desempregadas. A formiga rainha, como uma presidente num país, comanda todas as outras conforme os ditames da lei natural. Veja também se num cupinzeiro há térmitas correndo à toa no seu túnel e badernando as outras que circulando na escuridão, já que os cupins na têm olhos. No enxame, abelhas, considerada a mais perfeita sociedade dos animais, com suas casas populares hexagonais, todas morando em seus devidos lugares e sempre trabalhando, trabalhando, em produção do seu mais precioso alimento, o mel.
Tomemos ainda mais a que imitar, a população de animais felinos, caninos, e outros, que constituem-se como a verdadeira instituição, estrutura, estatutos e leis que os regem na harmonia de companheirismo para a tática de conseguirem a caça para seus alimentos naturais. As alcateias de leões, lobos e outros animais ferozes, que perseguem animais silvestres, num todo, por que estes seres vivos, todos trabalhando? E quando jovens, aprendem, se educam e passam e viver realizando seus mesmos feitios que aprenderam dos mais experiente. Assim, é uma luta para sobrevivência de cada espécie. Há, portando, um equilíbrio ecológico natural. Obedecendo a uma ordem na cadeia alimentar de todas as espécies. Isto, para um estudo do mundo animal, na ciência biológica, e, tomando como exemplo, a sociedade humana, uma população de Homo sapiens sapiens, formando uma tribo, um grupo ético, um país, pode se ter também, apesar de uma grande diferença entre os outros seres vivos, o homem, com sua capacidade criadora, de inteligência imensurável e formador de pensamentos, leis, estatutos, constituições escritas ou oral, ainda assim, poderia ter entre os indivíduos do grupo, a maior importância de se viverem nas formalidades que se cabe, a ocupação de todos, em seus devidos lugares. Para melhor entender: Muito mais gente, em sua formação pedagógica, profissional,
sempre ocupando seus lugares, empregados. Pois bem, o que se pretende neste opúsculo, tornar resoluto a constituição de cada um exercendo o ofício que lhe é qualificado e determinado.
Deste modo, não parece ser impossível esta aplicação. Não obstante, se depender de esforço daqueles que governam a população humana, um país, no caso o Brasil, se acrescenta um maior número de empregos em todo território nacional, se o país cresce em toda sua economia, se há desenvolvimento, aí, então, há uma grande possibilidade de diminuição da crescente violência no Brasil.
Autor:
João Bosco de Sousa Rodrigues. Escritor e documentarista ambiental