Quão Grande é a índole humana,
Tão sovina e errante em soberba,
Não há quem mude seu ego,
Impregnado no imperito da imponência.
Oxalá o ardor do porvir,
O âmago de sua alma convertida,
O desfalecer do passado insondável,
A esperança de fé e de vida.
Sua prole há de nascer,
Que se manifeste na decência e no pudor,
Sem o opróbrio dos velhos dias.
Que o ódio regresse no amor,
Se não viver no amor assim,
Quem verá o homem nos dias que há de vir?
Autor:
Cleberson Ramos Pereira, formado em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal do Estado de Mato Grosso e atualmente mora em Cuiabá.
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