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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Madeira na decoração: conheça tipos e indicações de uso

Arquitetos respondem algumas dúvidas

Quando falamos em decoração um material tem destaque: a madeira. Além de aquecer e levar aconchego ao lar, o elemento traz benefícios acústicos e, claro, visuais. Por ser natural, é atemporal, assim, apostar nela é sempre certo.

Além de pisos, portas e mobiliários, a madeira tem sido muito utilizada nos projetos de interiores na forma de painéis, que trazem um décor moderno e cheio de personalidade e que podem ser explorados em diferentes estilos.

E por estar tão em evidência, pode surgir dúvidas sobre o tipo de madeira escolher, já que variam de acordo com a utilização. “Se a opção for para pisos e pés de móveis a mais indicada é a madeira maciça, que é mais resistente. Agora se for para paredes e tampos de mobiliários em geral, podemos utilizar folha de madeira natural, que é mais leve e dá o mesmo efeito da maciça”, explica a arquiteta Priscila Cox.

Para áreas externas, o arquiteto Gabriel de Lucca, à frente do escritório GDL Arquitetura, recomenda madeiras com baixa absorção de água, como a accoya, e mais resistes, como a cumaru e a sucupira.

Projeto GDL Arquitetura. A madeira escolhida para esse projeto foi a peroba rosa, que reveste teto e painel e ganhou tingimento especial. Foto: Yuri Mazará

Mas atenção, madeira e água podem não ser uma boa opção, por isso é preciso cautela na utilização do material em áreas molhadas. “Se for utilizá-las em espaços como cozinhas e banheiros escolha às de baixa absorção de água e mais resistentes, mas é preciso atenção redobrada, já que é um material natural”, esclarece Gabriel de Lucca.

No caso de piso de madeira, o arquiteto explica existem no mercado pisos pré-prontos com valor inferior ao maciço. “O piso pré-pronto vem da fábrica beneficiado e já com tratamento, instalação apenas por encaixes. Já o maciço necessita de raspagem, calafetação e aplicação de verniz in loco”, revela.

Até mesmo o tipo de madeira pode interferir no estilo do projeto. De acordo com Priscila Cox as madeiras mais claras, como o carvalho, são mais utilizadas em ambientes mais cleans, enquanto às mais escuras, como a imbuia, são mais indicadas para ambientes sóbrios e clássicos.

Projeto Priscila Cox. Para os nichos e armários a profissional escolheu o carvalho avelã, madeira clara para o toque clean do projeto. Foto: Sebastien Abramin

MDF

O MDF vem sendo uma alternativa mais acessível. Ele é resultado de uma produção em que fibras de madeira são prensadas junto a outros componentes criando uma chapa com aspecto da madeira.

Para quem tem um orçamento mais limitado, ele é uma boa opção para revestir paredes, “mas longe de madeiras naturais para não ter a comparação direta”, recomenda a arquiteta Priscila Cox.

Autora:

Ana Claudia Dantaa

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