Início essa digressão justificando seu título; basta que olhemos a nossa volta para que percebamos as inúmeras ditaduras que digladiam-se diuturnamente para assolar nosso bem-estar: temos a ditadura de direita, a ditadura nacionalista, a ditadura de esquerda, a ditadura de centro, de centro-esquerda, de centro-direita, a ditadura extremista, a ditadura radical e paro por aqui porque temos outras mais. E a pergunta que surge é: sobre a égide de qual delas queremos viver? Lembrando que estamos em ano eleitoral com o incremento da cibernética jogando por todos os lados a trazendo um rosário de dúvidas, receios, crenças falsas e discursos eivados pelo ódio e pela imposição de opiniões.
E se me permitem, avanço um pouco mais sobre essas ditaduras, pois elas não são as únicas que versejam pelo tecido social sempre interessadas em causar impacto desestabilizante; ouso cometer uma heresia, mas peço que compreendam que a finalidade é sempre nobre e destituída de ânimo pessoal. Observemos aquilo que se pode chamar de “Ditadura das Minorias”, que se fundam nos direitos insculpidos na constituição e também na própria carta da ONU, também chamada de Declaração Universal dos Direitos Humanos e que tem por objetivo a proteção e valorização dos grupos tidos como minoritários que ao longo da existência humana foram relegados a um plano de indiferente e triste anonimato, como se quisesse a sociedade esquecê-los no limbo.
Autor:
Antonio J. Trovão