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sábado, 31 de agosto de 2024

Minha casa mal assombrada

Enquanto o dia passa, com ela acende e apaga. Luzes de desespero e escuridão de esperança, os espíritos nos cômodos riem.

Tudo chega em meus ouvidos, a casa é pequena e apertada porém grande e espaçosa. Eu me entrego aos seres malignos do local ? não exatamente, na minha cabeça até tenho certa amizade com eles.

Mas nem tudo são flores na minha humilde residência…

As pessoas não podem chegar perto, serão engolidas pelas assombrações.

Parece solitário não é ? Estou aqui porque talvez eu seja só uma planta cheia de espinhos. Não fui feito para ser segurado e sim apenas machucar.

Autor:

Júlio César Saboya

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