O complexo industrial da Fider Pescados em Rifaina (SP) conta uma das mais modernas fábricas de óleos e farinhas do Brasil. Todos os processos são automatizados: da recepção de matérias-primas à embalagem. A administração é centralizada na sala de controle e são utilizados apenas quatro funcionários por turno.
Inaugurada no final de 2020, a unidade recebeu investimentos de R$ 15 milhões e tem capacidade instalada para produção de 500 toneladas de óleos e de farinhas, insumos de alta qualidade oriundos da produção de tilápia da Fider na Represa de Jaguara, também em Rifaina, e comercializados para terceiros.
“A fábrica de óleos e farinhas da Fider é o estado da arte da transformação de resíduos de tilápia em insumos que voltam a ser utilizados na piscicultura e nas demais proteínas animais como um todo”, informa Juliano Kubitza, gerente da empresa.
Kubitza explica que a fábrica de insumos equacionou um desafio: o aproveitamento de resíduos da tilápia processada na indústria. O projeto demorou dois anos para ficar pronto e utiliza a mais moderna tecnologia disponível. Todos os resíduos não aproveitados no processamento de tilápia são direcionados para um reservatório, onde são prensados e seguem diretamente para a fábrica de óleos e farinhas. Após processos internos, tornam-se ingredientes de alta qualidade, prontos para ser utilizados na cadeia da produção animal.
“Com a fábrica de óleos e farinhas, podemos assegurar que na Fider aproveitamos 100% da tilápia”, acrescenta Kubitza. Atualmente, a Fider processa cerca de 800 toneladas de produtos de tilápia por mês. A empresa é uma das quatro maiores processadoras de tilápia do Brasil, líder em produção no Estado de São Paulo, atende todo o território nacional e exporta para sete países – Estados Unidos, Canadá, Taiwan, Venezuela, Bangladesh, Sri Lanka e Indonésia. Além de linha própria, produz para importantes marcas.
Em 13 anos, a Fider já investiu mais de R$ 200 milhões no seu complexo industrial. No total, a empresa gera 520 empregos diretos e mais de 2.500 indiretos em Rifaina e nas cidades vizinhas.
Autora:
Gabriela Salazar