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segunda-feira, 22 de julho de 2024

O GIF, um ícone na comunicação moderna

O GIF, Graphics Interchange Format é, ao lado dos emojis e stickers, um grande protagonista na comunicação moderna. Foi criado em 1987, e depois de passar por altos e baixos, tornou-se um ícone nesta era da internet móvel.

De maneira simples, o GIF pode ser definido como uma imagem animada que pode ser incluída em mensagens, textos e outros arquivos. 

Quando a internet ainda engatinhava, Steve Wilhite, da CompuServe, criou o GIF para ser um formato “universal” para imagens, leve, com resolução razoável e funcionava em quase todos os ambientes da época.

A princípio não tinha duas características que o fizeram famoso, a animação – que apareceu em 1989, e o “loop infinito” (ficar rodando sempre), que nasceu em 1995, pelas mãos do desenvolvedor Marc Andreessen, na segunda versão do Netscape, um dos navegadores de internet mais populares dos anos 1990.

Até o início dos anos 2000, o GIF era onipresente na internet, mas em meados da década foi substituído por outros formatos, como o Flash, que quase o matou. Mas o mundo da tecnologia é cíclico: com a chegada dos smartphones ao mercado, em 2007, o Flash virou um problema, pois era muito complexo e pesado – naquela época, por exemplo, a Apple recusou-se a adotá-lo no iPhone e o GIF voltou a tornar-se popular.

Hoje, o formato está mais vivo do que nunca, especialmente porque em tempos de Wi-Fi, os GIFs são grandes aliados de quem utiliza a rede móvel de internet, uma vez que são menores do que vídeos e até mesmo do que algumas imagens.

Outra característica que mantém os GIFs em alta é seu caráter universal: sendo apenas imagens, sem sons, podem ser entendidos por todos, como os emojis.

Muitos acreditam que o GIF ainda continuará sendo usado por muito tempo: “Ele vai existir até descobrirmos como transferir pensamentos de um cérebro para outro”, diz Jason Scott, historiador do Internet Archive, grupo americano sem fins lucrativos dedicado a preservar a história da rede. “Ainda vai demorar para acontecer isso”, completa Scott.

Para encerrar, uma curiosidade sobre a pronuncia da sigla GIF: embora a forma   mais comum seja “guif”, os criadores do formato pronunciavam “jif”, com um “G” suave. No entanto, dicionários internacionais, como o American Heritage Dictionary, reconhecem as duas formas como corretas.

Autor:

Vivaldo José Breternitz, Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor, consultor de empresas e diretor do Fórum Brasileiro de IoT.

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