Daqui a cem anos aonde estarão as minhas memórias?
Será que serei um nome em alguma biblioteca?
Será que terei um estátua em alguma praça?
Serei uma boa lembrança para alguém?
O que uma pessoa deve fazer para ser bem lembrada?
Tem até aqueles que não se importam em serem lembrados por suas más ações
(que o importante é que sejam lembrados!)
Naqueles dias lá já não estarei.
Qual é a importância de ser lembrado em algum dia?
Quais os movimentos que faço hoje para ser um bom cidadão?
Com quais objetivos é que devo agir?
Posso mudar os maus feitos dos meus concidadãos e minimizar os seus efeitos?
O Planeta agradece as minhas ações.
O País agradece e se engradece por eu ser um bom cidadão.
A minha cidade agradece por eu ser um bom munícipe!
A minha rua agradece por eu cuidar da minha calçada.
É só isso? Somos indivíduos dispersos e mergulhados em uma coletividade?
Ou somos uma comunidade fervilhada de indivíduos pulsantes?
Existe o indivíduo? O que somos?
Não, não somos indivíduos, o indivíduo é uma abstração. O que somos verdadeiramente é uma rede de relações.
O homem nasce e morre numa cultura. Em nossas interações humanas intercambiamos genes, sonhos e valores. Um coração nunca bate sozinho, uma pessoa numa ilha nunca está sozinha. Não somos ilhas isoladas.