Não se assustem, pois a frase acima é a mais pura verdade! Ele morre cada vez que uma bala perdida ceifa uma alma inocente que mal chegou a este mundo; Ele morre sempre que um viciado em descontrole atira e mata a única filha de um casal cuja existência deixou de ter uma razão. Ele morre em todo o instante que um marido agride a esposa, a mulher que ele disse amar perdidamente e a quem afirmou ter entregado seu coração. Ele fenece quando um político desalmado desvia dinheiro do erário para benefício próprio, esquecendo-se que ao fazer isso comete um crime coletivo, ceifando vidas por falta de atendimento médico ou medicamentos fornecidos pelo Estado.
Ele padece quando percebe que mesmo oferecendo a vida de seu filho em sacrifício para nossa redenção, ainda existem pessoas que cultuam e idolatram um sujeitinho abominável, asqueroso e arrogante que quase levou o mundo em direção a hecatombe total, abalando as estruturas da civilização apenas para alimentar seu ego desmedido.
Autor:
Antonio J. Trovão