20.1 C
São Paulo
sábado, 20 de dezembro de 2025

Da precisão jornalística à inteligência emocional: a voz que transforma comunicação em impacto real.

É um fato que a comunicação tem o poder de abrir portas, estreitar relacionamentos e mudar destinos. A história da jornalista e psicanalista clínica Raquel Rocha ilustra bem isso. Em um mercado saturado de especialistas autoproclamados, a trajetória da profissional se destaca como uma narrativa de excelência real, construída em quase duas décadas de resultados concretos, credibilidade e impacto.
Jornalista de carreira sólida, estrategista em comunicação, especialista em habilidades comunicacionais e psicanalista clínica, Raquel representa um perfil raro, que mistura carisma, força e credibilidade. Uma mulher que domina não apenas o que comunicar, mas como, por que e para quem.
Nesta entrevista exclusiva, ela compartilha sua jornada — da adolescente tímida ao nome respeitado do jornalismo mineiro e, hoje, uma voz que inspira milhares nas redes sociais.

Portal — Raquel, muitas pessoas conhecem sua fase como uma repórter de destaque e apresentadora de TV carismática, mas poucas sabem sobre seu começo difícil. Quem era aquela menina que viria a se tornar essa comunicadora tão completa?

Raquel Rocha — Eu era muito tímida e observadora. Mal conseguia falar em público. Não tinha coragem de abordar pessoas que representassem alguma autoridade, para expor minhas ideias ou opiniões. A escrita foi meu primeiro espaço de expressão. No ensino médio, me tornei monitora de redação e auxiliava os outros alunos com a escrita. Certa vez, escrevi um texto que acabou virando parte de uma peça de teatro profissional. Aquilo me mostrou que eu tinha algo a dizer, e que minha comunicação podia tocar pessoas. Foi o que despertou meu interesse em cursar jornalismo na faculdade. Eu queria fazer a diferença por meio da minha profissão, dando voz a quem não tinha.

Portal — Você iniciou sua carreira cedo e em circunstâncias desafiadoras. Como isso moldou sua habilidade como comunicadora?

Raquel — Meu primeiro grande movimento foi aceitar morar sozinha no interior para ser repórter. Ali consegui transformar a timidez em força para me posicionar. Aprendi a abordar as pessoas com empatia durante as entrevistas, lidava com equipes técnicas, editores e produtores e passei a ser menos inibida. Aquela jovem entendeu que comunicação não é só voz: é escuta, presença, tempo. Como me destaquei no interior, veio o chamado para a capital. Comecei como repórter local, fazendo a cobertura de casos que aconteciam na cidade e região. Em poucos meses, fui escalada para fazer as entradas ao vivo dos telejornais da manhã. Foi nesse período que ganhei visibilidade nacional, especialmente por meio dos programas Fala Brasil e Hoje em Dia. Cada etapa exigiu técnica, controle emocional, responsabilidade social e capacidade de decisão. Comunicação não é improviso; é preparo.

Portal — Muitas pessoas até hoje comentam sobre quando você fazia as entradas ao vivo pelo Fala Brasil ou pelo Hoje em Dia, jornais que têm grande prestígio na Record TV, desde a época em que você atuava. E uma das suas características mais marcantes era sua serenidade misturada à credibilidade ao transmitir as notícias. Isso consolidou sua participação nos periódicos da casa, gerando identificação com o público e trazendo destaque para o estado de Minas Gerais. Como você construiu essa imagem e quais foram os desafios?
Raquel Rocha – Acredito que aquela imagem foi construída pela combinação de três elementos que sempre me guiaram: técnica, verdade e humanidade. Nos meus anos de Record TV, principalmente fazendo entradas ao vivo para o Fala Brasil e o Hoje em Dia, eu precisava unir precisão jornalística com serenidade emocional, porque quem está em casa percebe tudo. Meu compromisso sempre foi transmitir informação com responsabilidade, mas sem perder o olhar humano, que é o que cria conexão real.
Os desafios eram diários: lidar com temas sensíveis, entrar no ar com pouco tempo de preparo, representar o meu estado diante de um país inteiro e manter a credibilidade mesmo em situações de alta pressão. Mas foi justamente nesses momentos que aprendi o valor da presença, da coerência e da preparação emocional. Essa combinação me acompanha até hoje. Ela é a base do meu posicionamento atual: comunicar com profundidade, com competência técnica e com um senso de responsabilidade que vai além da notícia.

Portal – Sua atuação na pandemia foi considerada exemplar e inovadora. Você faz parte da implementação de um novo formato de comunicação, trazendo mais interatividade com o público. Como foi segurar esse espaço em um momento tão sensível?

Raquel — Fui chamada para substituir o Eduardo Costa, um dos comunicadores mais admirados do estado. Por ser maior de sessenta anos, a recomendação era de que ele fizesse o jornal de casa. Inicialmente, a proposta era que eu comandasse as notícias do estúdio e ele fizesse entradas pontuais ao longo do jornal para comentar os temas mais relevantes. Nossa dobradinha acabou inovando o formato do telejornal. Fazíamos um bate bola, trazendo uma visão mais analítica dos fatos, sem perder a leveza e a identidade típica do mineiro. As redes sociais da emissora explodiram em mensagens positivas. As pessoas se sentiam acolhidas. Em uma época em que o mundo estava assustado, eu precisava equilibrar precisão jornalística, serenidade e humanidade.

Portal — Hoje você é seguida por milhares e tem forte influência entre mulheres cristãs. Como esse reposicionamento aconteceu e como você considera a trajetória?

Raquel — Minha história é uma motivação para que eu mantenha a coerência sempre. O meu reposicionamento se deu de forma orgânica e com verdade. Busco viver o que anuncio. Considero que sou uma pessoa buscando constante evolução. Me especializei em habilidades da comunicação e marketing e comunicação pelo Instituto de Negócios de Berlim. A psicanálise entrou como um aprofundamento: eu queria entender mais sobre comportamento, emoções e relações humanas.
Depois de estudar comunicação assertiva e me formar em psicanálise clínica em um dos maiores institutos cristãos do Brasil, entendi que minha missão era ampliar a comunicação, da notícia para a alma humana.
Meu posicionamento atual é resultado de três pilares considero fundamentais:
1. Técnica de comunicação (voz, texto, presença, narrativa)
2. Experiência jornalística de alto risco e alta responsabilidade
3. Profundidade psicanalítica e olhar humano

Quando você combina técnica, experiência real e profundidade, o branding acontece sozinho. Autoridade nasce da prática, não do discurso.

A trajetória de Raquel Rocha evidencia uma profissional que soube transformar talento em consistência e oportunidade em excelência. Seu percurso revela não apenas conquistas, mas uma evolução rara: a de alguém que cresceu técnica, emocional e estrategicamente ao longo dos anos, sempre com firmeza de propósito.

Hoje, ela representa um perfil de autoridade que se constrói com tempo, coragem e autenticidade. Ao olhar para sua jornada, o que se destaca não é apenas onde ela chegou, mas quem ela se tornou: uma comunicadora madura, estratégica e plenamente consciente do impacto que pode gerar.
E esse impacto — sólido, real e transformador — é o que continua guiando seu caminho.
.

Prestadora de Servicos Web
Prestadora de Servicos Webhttps://www.prestadoradeservicosweb.com.br
Desenvolvimento Web A Prestadora de Serviços Web em São Paulo. Pensamos em desenvolvimento de sites, ite acessível para todo tipo de dispositivo (celular, tablet, computador etc), SEO, Adwords, Buscadores como Google priorizam sites responsivos. Assessoria de Imprensa e Comunicação: Faça seu negócio aparecer em Jornais, Revistas, Sites, TV, Rádio E Mídias sociais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais

Patrocínio