O universo jurídico brasileiro, especialmente no campo da reestruturação empresarial, tem testemunhado transformações profundas desde a entrada em vigor da Lei 11.101/2005. Dentro desse cenário em constante evolução, alguns profissionais se destacam não apenas pela técnica, mas pela capacidade real de conduzir empresas em situação crítica de volta à viabilidade. Entre eles, está o jurista Miguel Dante Machado, cuja trajetória combina rigor jurídico, experiência executiva e visão estratégica.
Miguel iniciou a vida ainda na música, desenvolvendo sensibilidade e disciplina pouco comuns. Aos 21 anos, ingressou na advocacia e deu início a uma carreira jurídica que o levaria a ocupar posições de influência no Direito Econômico e Empresarial. Com mestrado em Direitos Difusos e Coletivos e doutorado em Direito Econômico pela PUC/SP, consolidou-se como pesquisador e professor, atuando na graduação, pós-graduação e coordenação acadêmica.
Paralelamente, participou dos primeiros grandes casos de recuperação judicial sob a nova legislação, tornando-se uma das referências práticas na interpretação e aplicação do marco legal que viria a modernizar o tratamento das empresas em crise no país.
Um dos pontos mais marcantes da carreira de Miguel é sua atuação como gestor judicial, função rara e exigente dentro do Judiciário brasileiro. Diferentemente do administrador judicial, o gestor interfere diretamente na operação da empresa: toma decisões, reorganiza fluxos, implementa cortes, afasta sócios quando necessário e conduz o negócio sob supervisão judicial.

Esse papel exige técnica, coragem e resistência emocional. Ao longo de diversas nomeações em processos complexos, Miguel demonstrou precisão estratégica e capacidade de transformar estruturas corporativas em colapso em organizações novamente funcionais. Isso o projetou como nome respeitado por advogados, juízes, credores e fundos especializados em reestruturação.
Sua vivência como diretor de hospital, área onde crise, urgência e restrições orçamentárias fazem parte da rotina, ampliou ainda mais sua competência como gestor, oferecendo uma visão realista e operacional que poucos juristas possuem.
Um aspecto que Miguel historicamente manteve em segundo plano, mas que tem relevância direta para sua trajetória profissional, é o fato de ser fundador do escritório Machado de Oliveira Advogados, criado em 2001.
Durante anos, o escritório manteve uma postura discreta. A alta demanda constante fez com que a presença institucional, especialmente no meio digital, fosse deixada em segundo plano.
“O novo site já está em fase final. É uma forma de deixar claro que, desde 2001, sou o responsável técnico e estratégico pelo Machado de Oliveira Advogados” – complementa Dr. Miguel Dante Machado.
O diferencial de Miguel está na capacidade de enxergar a empresa em crise como um organismo vivo. Sua experiência combina:
- técnica jurídica aplicada à recuperação judicial,
- conhecimento prático de operações corporativas,
- visão acadêmica e de pesquisa,
- atuação executiva em ambientes de alta pressão,
- capacidade de negociação em cenários sensíveis envolvendo credores, investidores e sócios.
Essa convergência o tornou figura procurada por empresas de médio e grande porte, fundos, consultorias e até veículos internacionais interessados em compreender soluções inovadoras de turnaround e governança.
Em um país onde cenários econômicos adversos são recorrentes, profissionais especializados em reestruturação empresarial, recuperação judicial e governança corporativa tornam-se essenciais. Miguel integra a geração de juristas que não apenas domina a técnica, mas entende o impacto social e econômico de salvar uma empresa.
Hoje, além de conduzir casos estratégicos, ele se dedica ao desenvolvimento de modelos que unem tecnologia, IA e análise jurídica aplicada à gestão de crise, mirando soluções mais eficientes e acessíveis ao mercado empresarial brasileiro.
A trajetória de Miguel Dante Machado evidencia que o futuro da reestruturação no Brasil passa por profissionais capazes de unir conhecimento jurídico, visão de negócios e habilidade prática de gestão. Da música ao Direito, ele construiu um percurso sólido que agora ganha nova fase com a reestruturação de seu próprio escritório e o fortalecimento de sua presença institucional.
Em um ambiente empresarial cada vez mais desafiador, sua atuação reforça que a recuperação judicial não é um instrumento de derrota, mas de reconstrução quando conduzida por quem compreende profundamente o tecido jurídico e organizacional.

