Caro leitor, o Natal se aproxima e, junto com ele, a euforia de consumir. E é aí que mora o perigo. Você precisa tomar algumas providências para não gastar demais. Conseguir dinheiro é muito difícil. É preciso suar a camisa, vários dias de labuta. Então, algumas perguntas são necessárias antes de você enfiar a mão na carteira ou se endividar em prestações a perder de vista. Observe que, nesta época do ano, tudo se apresenta como necessário e com brilho. Os vendedores sabem da nossa sede de consumo – nossos olhos brilham ao ver os produtos expostos. Mas é preciso fazer a si mesmo algumas perguntas-chave: Eu realmente preciso de um automóvel novo? Meu celular precisa ser trocado por um novo modelo? Meus aparelhos domésticos, a chamada linha branca, precisam ser substituídos? Fogão, geladeira, micro-ondas… TV, a queridinha da maioria dos lares em todo o mundo… Será que estão realmente velhos?
Pois eu, caro leitor, depois de setenta primaveras, faço todos os anos essas perguntas. E posso garantir-lhes que meu ímpeto de consumir é freado. Compro apenas o estritamente necessário e nada de financiamentos a perder de vista. Agindo assim, controlo e rentabilizo o que ganho, que é muito pouco em vista dos altos salários da minoria em nosso país. Pensar antes de comprar é a melhor maneira de economizar. Eu só gasto com base na minha renda, nada de prestações! Assim, passo o ano tranquilo, sem dores de cabeça, principalmente fugindo dos altos juros cobrados em nosso país.
Para presentes a familiares, reservo apenas dez por cento do meu salário. E, pasmem, ganho pouco, mas não passo aperto durante o ano seguinte. As luzes do Natal se acendem para mim, acendendo principalmente meu coração! Mas nem por isso caio nas armadilhas do consumo. Consumir com inteligência é a máxima necessária para controlar e fazer seu dinheiro render mais! Escutem a voz da experiência, principalmente porque vivemos, quase no mundo todo, o apogeu do capitalismo, onde a demanda faz o preço!

