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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Por que alguns especialistas são sempre chamados pela imprensa, e outros nunca são?

O jornalista e especialista em comunicação Henrique Souza, da CasePress, explica como o posicionamento estratégico e a clareza de mensagem definem quem vira fonte recorrente nos principais veículos de mídia.

Segundo levantamento do portal Muck Rack, mais de 64% dos jornalistas afirmam priorizar fontes com presença consolidada e posicionamento claro nas redes e na imprensa. Em um cenário em que milhares de profissionais disputam espaço de visibilidade, ser lembrado pelos repórteres vai muito além de ter um currículo robusto — é uma questão de estratégia, coerência e construção de autoridade.

De acordo com o jornalista e especialista em comunicação Henrique Souza, fundador da CasePress, o primeiro passo para se tornar uma fonte relevante é entender que a imprensa busca vozes consistentes, não apenas disponíveis. “Não basta ter conhecimento técnico. É preciso comunicar de forma acessível, atual e com credibilidade. O jornalista procura quem consiga traduzir assuntos complexos para o público de maneira clara e interessante”, afirma.

Henrique explica que o erro mais comum de especialistas e empreendedores é acreditar que a assessoria de imprensa é um serviço pontual. “A comunicação é um processo contínuo. A imprensa precisa reconhecer o nome, lembrar da fonte e confiar no que ela representa. Isso se constrói com frequência, não com ações isoladas”, completa.

Outro fator decisivo é a coerência entre discurso e imagem pública. A credibilidade de um especialista depende de como ele se apresenta nos canais digitais, do tom que usa e da forma como interage com o público. “Jornalista nenhum vai arriscar citar alguém que transmite mensagens contraditórias. O alinhamento entre fala, comportamento e propósito é o que transforma um nome em referência”, pontua Henrique.

Além disso, a agilidade nas respostas faz diferença. Em um ambiente de redações cada vez mais enxutas, jornalistas trabalham com prazos curtos e valorizam quem responde rapidamente e com objetividade. “Muitas oportunidades são perdidas simplesmente porque o especialista demorou a retornar. Comunicação eficiente também é sobre tempo e disponibilidade”, reforça.

Para Henrique Souza, ser chamado pela imprensa é resultado de uma soma entre posicionamento estratégico, preparo e relacionamento. “A visibilidade é consequência da constância. Quem entende a imprensa e se comunica com propósito deixa de correr atrás de oportunidades — e passa a ser procurado por elas”, conclui o especialista da CasePress.

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