Estudos mostram que o rótulo pode ser o primeiro ponto de contato entre consumidor e marca; equilíbrio entre design atraente e legibilidade eficaz torna-se diferencial competitivo
Em uma prateleira cada vez mais competitiva, o rótulo de um produto deixa de ser mero identificador e assume o papel de primeiro canal de comunicação entre a marca e o consumidor. Investigadores apontam que a embalagem muitas vezes funciona como “o vendedor silencioso da prateleira”, exercendo influência direta sobre decisões de compra em ambientes de varejo.
Pesquisas recentes indicam que elementos visuais, como cor, tipografia, padrão gráfico e disposição do logotipo, afetam não só a atenção do consumidor, mas também a credibilidade percebida da marca. Um estudo apontou que tais elementos explicam até 93,5% da variância nas intenções de compra em produtos alimentícios, reforçando o papel crítico do design de embalagem.
Diante desse cenário, fabricantes e marcas enfrentam o desafio de conciliar apelo visual forte com legibilidade e clareza de informação, especialmente em rótulos técnicos ou regulados. Algumas boas práticas emergem como essenciais:
- Priorização da hierarquia de informação: o nome da marca, benefício principal do produto e chamada visual devem se destacar, enquanto informações secundárias (ingredientes, instruções) permanecem acessíveis mas menos visuais.
- Contraste e legibilidade: estudos apontam que tipografia, contraste de cor e espaço em branco influenciam a percepção de valor e confiança no produto.
- Simplicidade e clareza: em um estudo sobre alimentos processados, consumidores relataram preferência por rótulos simplificados que facilitam a leitura rápida no ambiente de compra.
- Coerência de marca com propósito: a embalagem precisa refletir não apenas identidade visual, mas os valores da marca, união entre estética, diferenciação e função de comunicação.
Para a GrowLabel, o rótulo deixa de ser “apenas” uma peça de produção e torna-se um instrumento estratégico de marketing e comunicação. A empresa destaca que investir em design técnico aliado à usabilidade, ou seja, a leitura fácil e compreensível do rótulo resulta em maior reconhecimento de marca, melhor performance no ponto de venda e menor taxa de devoluções por problemas de informação.



