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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Soma Soma lança single “Laranjeiras” unindo energia do samba carioca com toque psicodélico

O grupo anglo-brasileiro Soma Soma, conhecido por fundir ritmos globais à nossa música, lança “Laranjeiras”, novo single que antecipa o álbum Nem Toda Flor. A faixa homenageia o bairro carioca que lhe dá nome e marca uma nova fase na trajetória do coletivo, que vem conquistando espaço internacional com seu som que atravessa o jazz, o afrobeat e o samba.

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Gravada entre o Reino Unido e o Brasil, “Laranjeiras” mistura o balanço do samba rock e do partido alto com guitarras psicodélicas e uma atmosfera que remete às clássicas rodas de samba cariocas. A canção traduz o encontro entre tradição e invenção, com vocais suaves e uma instrumentação que combina energia, leveza e experimentação.

“‘Laranjeiras’ foi escrita espontaneamente em poucas horas, quando levei a banda ao Brasil pela primeira vez. Estávamos hospedados no bairro de Laranjeiras, conhecido por seu estilo de vida boêmio. Toquei os primeiros acordes e a banda entrou com pandeiros e saxes — parecia um samba clássico. Mas, como sempre gostamos de misturar, criamos uma introdução quase como um ‘anti-samba’, algo que Os Mutantes fariam ao brincar com a MPB. É uma homenagem a um lugar que se tornou muito especial para todos nós”, explica o vocalista e guitarrista Artur Tixiliski, brasileiro radicado na Inglaterra desde os 16 anos.

Além dele, a banda é formada por Jonny Pryor (guitarra), Oli Mason (bateria), Jake Calvert (percussão), Rory Macpherson (saxofone), Joe Bradford (trombone), Piers Tamplin (saxofone, clarinete baixo e flauta) e Stevie Toddler (baixo e vocais de apoio). A viagem ao Brasil foi algo que marcou a história da banda. 

“Eu aprendi muito nessa viagem. Há coisas que você pode absorver apenas ouvindo um estilo musical, e há outras que só se compreendem estando realmente imerso nele e na cultura que o cerca. Tive a chance de conversar com vários músicos brasileiros e também estudar com alguns deles enquanto estive lá. E sim, ‘Laranjeiras’ meio que reúne tudo isso pra mim. É o sentimento de estar lá”, conta Piers Tamplin.

Com arranjos que evocam a energia das ruas do Rio de Janeiro e a musicalidade cosmopolita do Reino Unido, o grupo reafirma sua assinatura: unir o orgânico ao eletrônico, o ancestral ao contemporâneo. “Nem Toda Flor é um disco que reflete um tempo. Não começamos com um tema definido — as canções foram se formando sozinhas, guiadas por experiências e emoções. A faixa-título trata de saúde mental e da ideia de que nem tudo floresce o tempo todo”, conta Artur.

O guitarrista Jonny Pryor completa: “Com Nem Toda Flor, nosso som se enraizou mais no Brasil. O naipe de metais explorou arranjos mais jazzísticos, enquanto Artur mergulhou fundo nas referências da MPB e do samba — Jorge Ben Jor, Marcos Valle, Banda Black Rio, Sessa. Nosso percussionista Jake Calvert, líder de um grupo de maracatu, e o baterista Oli, que havia acabado de voltar de uma temporada no Brasil, empurraram o som para grooves mais profundos e tradicionais. Eu trouxe um pouco da guitarra de influência africana, e o resultado é um disco quente, rítmico e cheio de nuances.”

“Laranjeiras” é, assim, um convite a caminhar pelas ladeiras do Rio com os ouvidos abertos para o mundo. Um samba de roda psicodélico, solar e cheio de camadas — feito para dançar, sonhar e sentir.

O single está disponível em todas as plataformas de música pela Mintaka Records.

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