O Marrocos, país do norte da África, parceiro do Brasil no Mercosul, aberto sobre continente europeu e asiatico e golfo pérsico, via oceanos Atlântico e mediterraneo, cada vez mais aproximado, devido aos custos atrativos, setores de produção, e aumento da qualidade da carne vermelha, objeto da aprovação do certificado sanitário internacional.
Essa decisão amplia as importações de novos produtos cárneos, incluindo miúdos, face a perturbação e aumento do preço no mercado interno, um desequilíbrio entre demanda e oferta da carne, impactando o mercado interno; a procura de alternativas e saídas, isso é desde que o rei do Marrocos anulou a comemoração da festa do carneiro, ano 2025.
Em função disso, as duas autoridades brasileiras e marroquinas, cada vez mais próximas nos termos comerciais e negócios, intensificam seus encontros, apoio a uma estratégia de importação diversificada, abertura do mercado, fortalecimento de parcerias agroalimentares e, ao mesmo tempo, procura de meios para estabilizar e equilibrar a demanda e oferta do produto em questão.
Conforme o jornal local Eletrônico, Hispress, e por meio de fontes bem informadas, o mercado marroquino foi pronto a receber o maior lote de gado destinado ao abate, na próxima semana e no início de outubro.
As autoridades competentes de Marrocos e Brasil, conscientes deste desafio, e necessidade da abertura, das parcerias, visando a viabilizar os processos junto aos produtores agroalimentares, e aos criadores de gado de corte, cujo número de cabeças previstas para importação pelos principais importadores varia entre 20.000 e 25.000.

Tal número foi também objeto de questionamento e da decisão do governo marroquino, Ministério das finanças e Direção Geral de Impostos, no intuito de estender a isenção de impostos de importação para o gado, procedente do Brasil e destinado ao abate.
O jornal “Hispress’ sublinhou nesta edição de 22 de setembro, que a maioria das cabeças importadas do Brasil, eleva-se sua taxa, estimada em aproximadamente 22.000 cabeças, enquanto as 3.000 restantes serão importadas da vizinha do norte do Reino, Espanha.
Esta discrepância foi explicada devido ao número de gado importado e sua origem, dada a questão de preços e dos custos considerados neste sentido .
Tendo em vista o mercado brasileiro o mais barato em comparação com o mercado espanhol, mantendo preços mais caros; diante da qualidade e superioridade brasileira.
Enquanto o gado importado da Espanha foi objeto do resultado de contratos e acordos entre empresas marroquinas e suas congêneres do norte.
Apesar do impacto do aumento de preços no mercado europeu e a influência do ritmo das importações deste país vizinho.
Diante de tudo isso, a Administração Aduaneira e Impostos Indiretos do Ministério da Economia e Finanças informou numa circular junto aos importadores e exportadores, com base no conteúdo do novo decreto real, estendendo a suspensão dos impostos de importação do gado, estipulando um aumento desta cota para 300.000 cabeças.
Tal decisão do governo eleva o número a 300.000 cabeças, permitindo aos importadores importar cada vez mais, com o intuito de abastecer o mercado interno pela carne vermelha, cuja meta do governo de 150.000 cabeças tende a aumentar ainda mais, devido a exigência e necessidade dos importadores e perspectivas do mercado no final do ano, quatro meses restantes final de 2025, e em relação ao processo, tempo e burocracia, para viabilizar o aumento e expectativas para com o produto e preços localmente, e no mercado internacional.

Autor:
Lahcen EL MOUTAQI, Professor universitário e pesquisador sobre assuntos do Mercosul, Marrocos e Brasil