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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Brasil, primeiro exportador a Marrocos de gado destinado ao abate

O Marrocos, país do norte da África, parceiro do Brasil no Mercosul, aberto sobre continente europeu e asiatico e golfo pérsico, via oceanos Atlântico e mediterraneo,   cada vez mais aproximado, devido aos custos atrativos, setores de produção, e aumento da qualidade da carne vermelha, objeto da aprovação do certificado sanitário internacional.

Essa decisão amplia as importações de novos produtos cárneos, incluindo miúdos, face a perturbação e aumento do preço no mercado interno, um desequilíbrio entre demanda e oferta da carne, impactando o mercado interno; a procura de alternativas e saídas, isso é desde que o rei do Marrocos anulou a comemoração da festa do carneiro,  ano 2025.

Em função disso, as duas autoridades brasileiras e marroquinas, cada vez mais próximas nos termos comerciais e negócios, intensificam seus encontros, apoio a uma estratégia de importação diversificada, abertura do mercado,  fortalecimento de parcerias agroalimentares e, ao mesmo tempo, procura de meios para estabilizar e equilibrar a demanda e oferta do produto em questão.

Conforme o jornal local Eletrônico, Hispress, e por meio de fontes bem informadas, o mercado marroquino foi pronto a receber o maior lote de gado destinado ao abate, na próxima semana e no início de outubro.

As autoridades competentes de Marrocos e Brasil, conscientes deste desafio, e necessidade da abertura, das parcerias, visando a viabilizar  os processos junto aos produtores agroalimentares, e aos criadores de gado de corte, cujo  número de cabeças previstas para importação pelos principais importadores varia entre 20.000 e 25.000.

Tal número foi também objeto de questionamento e  da decisão do governo marroquino,  Ministério das finanças e Direção Geral de Impostos,  no intuito de estender a isenção de impostos de importação para o gado, procedente do Brasil e destinado ao abate.

 O jornal “Hispress’ sublinhou nesta edição de 22 de setembro, que a maioria das cabeças importadas do Brasil, eleva-se sua taxa, estimada em aproximadamente 22.000 cabeças, enquanto as 3.000 restantes serão importadas da vizinha do norte do Reino, Espanha.

Esta discrepância foi explicada devido ao número de gado importado e sua origem,  dada a questão de preços e dos custos considerados neste sentido .

Tendo em vista o mercado brasileiro o mais barato em comparação com o mercado espanhol, mantendo preços mais caros; diante da qualidade e superioridade brasileira.

Enquanto o gado importado da Espanha foi objeto do resultado de contratos e acordos entre empresas marroquinas e suas congêneres do norte.

Apesar do impacto do aumento de preços no mercado europeu e a influência do ritmo das importações deste  país vizinho.

Diante de tudo isso, a Administração Aduaneira e Impostos Indiretos do Ministério da Economia e Finanças informou numa circular junto aos importadores e exportadores, com base  no conteúdo do novo decreto real, estendendo a suspensão dos impostos de importação do gado,  estipulando um aumento desta cota para 300.000 cabeças.

Tal decisão do governo eleva o número a 300.000 cabeças, permitindo aos importadores importar cada vez mais, com o intuito de  abastecer o mercado interno pela carne vermelha, cuja meta do governo  de 150.000 cabeças tende a aumentar ainda mais, devido a exigência e necessidade dos importadores e  perspectivas do mercado no final do ano,  quatro meses restantes final de 2025, e em relação ao processo, tempo e burocracia, para viabilizar o aumento e expectativas para com o produto e preços localmente, e no mercado internacional.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI, Professor universitário e pesquisador sobre assuntos do Mercosul, Marrocos e Brasil

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