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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Legaltech consegue analisar mais de 100 mil processos em poucos dias e revoluciona o uso de IA no Direito

Com 80% mais eficiência e acurácia superior a 90%, solução da DeltaAI antecipa riscos jurídicos e amplia a governança em departamentos e escritórios

São Paulo, setembro de 2025 – DeltaAI, legaltech brasileira que atua na interseção entre ciência de dados, direito e inteligência artificial, desenvolveu uma plataforma de inteligência artificial capaz de analisar mais de 100 mil processos jurídicos em horas e gerar relatórios sintéticos com informações determinantes, como fundamentos jurídicos mais utilizados, valores de causa e comportamento médio dos tribunais por matéria.

Segundo estimativas internas, uma equipe jurídica tradicional levaria entre 18 e 24 meses para realizar manualmente a triagem e análise desse mesmo volume de processos. O cálculo considera um time de dez profissionais, com produtividade média de 20 processos por dia útil e um calendário padrão de 220 dias úteis por ano. Em comparação, a plataforma da DeltaAI processou toda essa base em apenas 1/5 desse tempo, atingindo eficiência de 80% e precisão superior a 90% na classificação de temas, identificação de partes, pedidos principais e decisões de mérito. 

Segundo a DeltaAI, a solução tem transformado a atuação de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos ao permitir o acesso, a compreensão e o uso estratégico de grandes volumes de dados jurídicos. Diferentemente das ferramentas tradicionais de jurimetria, que se baseiam principalmente na análise de jurisprudência e dados históricos, a plataforma combina informações internas e externas para identificar padrões de risco antes mesmo da formalização de disputas judiciais, acelerando significativamente a análise de processos.

Os dashboards personalizados são alimentados por algoritmos treinados para classificar decisões judiciais de acordo com critérios definidos pelos usuários. Diferente de outros sistemas de inteligência artificial, a empresa adota uma abordagem híbrida que integra machine learning com supervisão humana. Essa estratégia permite reduzir falhas interpretativas conhecidas como “alucinações”, que são respostas imprecisas ou inventadas por sistemas de IA e frequentemente apontadas por estudos recentes, garantindo maior confiabilidade nas análises.

Segundo Ana Beatrice Braga, especialista em proteção de dados e advogada da DeltaAI, a plataforma foi concebida para atender uma demanda crescente do setor. “A proposta da DeltaAI é permitir que os profissionais do Direito tomem decisões mais informadas e embasadas em dados reais. O objetivo não é substituir o olhar jurídico, mas potencializá-lo com tecnologia confiável e acessível”, afirma.

Além disso, a legaltech utiliza inteligência artificial para detectar riscos com base no perfil real de exposição jurídica de cada empresa. A tecnologia permite, por exemplo, identificar padrões recorrentes, como um alto volume de ações por descumprimento contratual em determinada região, e emitir alertas em tempo real sobre consumidores com maior probabilidade de judicialização.

A especialista também destaca que a DeltaAI oferece soluções que atendem as necessidades reais de uma área jurídica como gestão de risco e governança corporativa, o que amplia sua relevância como ferramenta de inovação institucional. “A real necessidade do mundo jurídico é a curadoria de informações junto com uma apresentação simples e direta conforme a necessidade do cliente. Já passamos do momento de rever inúmeros processos e apresentar resultados extensos, a qualidade da informação é a chave do sucesso”, complementa Ana Beatrice Braga.

Sobre a DeltaAI

A DeltaAI é uma legaltech comprometida com o desenvolvimento de soluções baseadas em inteligência artificial para transformar a maneira como as empresas lidam com riscos jurídicos. Grandes volumes de dados são analisados para identificar padrões de insatisfação, prever disputas e sugerir ações preventivas, permitindo que conflitos entre empresas e clientes sejam resolvidos antes de chegarem aos tribunais.

Autor:


Roberto Magalhães

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