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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

O líder como maestro do Talent Acquisition

Por Júlia Greghi, diretora de marketing da ADSPLAY

Você já pensou se o recrutamento deixasse de ser apenas uma etapa do processo e virasse uma vantagem estratégica? No cenário atual, onde candidatos buscam propósito e protagonismo, o líder é o maestro do Talent Acquisition (TA), alinhando gestão, cultura e tecnologia para atrair, selecionar e reter talentos que façam a organização avançar. 

A evolução do TA pode ser compreendida em quatro ondas distintas, que refletem as transformações do mercado de trabalho e das expectativas das empresas ao longo do tempo. A quarta e última onda,em curso desde 2015, representa a consolidação do Talent Acquisition, pois há uma valorização crescente do autoconhecimento por parte dos candidatos, com foco em propósito, sonhos e motivações. O processo de recrutamento se torna mais eficaz, com o uso de inteligência artificial, big data e data science, o que inaugura a era do recrutamento inteligente, ou intelligent recruitment.

Proponho um modelo eficaz de Talent Acquisition, estruturado em cinco frentes complementares: 

Planejamento estratégico de vagas: alinhar com gestores as demandas futuras para criar perfis que enfatizem competências técnicas e comportamentais, assegurando aderência real às necessidades da equipe.

Employer branding: posicionar a empresa como marca empregadora atrativa via presença ativa em redes sociais e canais profissionais, destacando cultura, valores e diferenciais. O LinkedIn é uma frente-chave no momento atual.

Recrutamento digital, inclusivo e inteligente: usar de IA e plataformas específicas, com foco em processos inclusivos que promovam diversidade e equidade.

Seleção baseada em dados e humanidade: priorizar entrevistas estruturadas, avaliações por competências e acompanhamento da experiência do candidato (ex.: NPS de recrutamento), assegurando uma experiência positiva, mesmo para os não aprovados.

Onboarding estratégico: refletir valores e cultura desde o primeiro contato, com um programa de integração bem estruturado e acompanhamento nos primeiros meses para impulsionar engajamento e retenção.

Quando o recrutamento é guiado por dados, empatia e uma visão de longo prazo, o onboarding deixa de ser uma formalidade e passa a ser o motor da retenção. O líder moderno, assim, não apenas preenche vagas, mas constrói equipes coesas, diversas e alinhadas aos valores da empresa. Na ADSPLAY, esse movimento é embutido no nosso DNA: revolucionar, criar, agir com proatividade e buscar o futuro — tudo para transformar o talento em impacto mensurável.

Cristiane Marsola
Cristiane Marsola
Jornalista com quase 30 anos de experiência em redação e agências de relações públicas

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